Em estudo, Nasa expôs que matérias da biologia terrestre podem sobreviver dentro das nuvens ‘rodopiantes’ de Vênus
Projeto Magellan/JPL/NASA
Em estudo, Nasa expôs que matérias da biologia terrestre podem sobreviver dentro das nuvens ‘rodopiantes’ de Vênus

Um estudo desenvolvido pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) trouxe à tona, mais uma vez, a discussão acerca da possibilidade de existência de vida extraterrestre. No entanto, dessa vez, a hipótese mira em um lugar ainda mais inusitado: as nuvens giratórias de Vênus. Segundo o Daily Mail , as desconfianças começaram após astrônomos identificarem manchas escuras nas nuvens do planeta, o que representariam resquícios de elementos microbianos.  

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No estudo – realizado em conjunto entre os pesquisadores da Universidade de Columbia e do Instituto de Ciência Planetária de Tuscon, Estados Unidos – a equipe da Nasa  indicou, por meio de análises comparativas, que matérias da biologia terrestre poderiam sobreviver dentro das nuvens ‘rodopiantes’ de Vênus, o segundo planeta mais próximo ao Sol.

“Para testar as ideias aqui apresentadas, evidenciamos a necessidade de um estudo químico, bioquímico e microbiológico integrado, com foco na sobrevivência e na espectroscopia de microrganismos terrestres sob as condições das nuvens de Vênus", informaram os cientistas no artigo.

Calor em Vênus prejudica estudo da Nasa

De acordo com os grupos de pesquisa, as amostras coletadas no planeta devem ser trazidas para a Terra, já que necessitam de uma análise mais aprofundada.  Eles ressaltaram que, por estar próximo do Astro Rei, Vênus é rochoso e possui temperatura escaldante, o que pode dificultar nos resultados estimados. Além disso, tem uma atmosfera preenchida com ácido sulfúrico mortal, que também é um agravante para a conclusão do estudo. 

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“Manchas escuras e sulfúricas foram detectadas em Vênus. Essas manchas estão persistindo por dias, e passaram a evoluir de forma. O contraste de cores também tem se transformado em pouco tempo”, afirmou o pesquisador do Centro de Ciência e Engenharia Espacial da Universidade de Wisconsin-Madison, Sanjay Limaye.

Para os cientistas da Nasa, o planeta batizado em homenagem à deusa romana do amor e da beleza pode ter abrigado vida em sua superfície há milhões de anos. Com isso, uma equipe do Instituto Goddard de Estudos Espaciais realizou quatro simulações computadorizadas para avaliar como era Vênus em sua juventude.

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Ajustando coisas como a quantidade de energia que recebia do Sol e a rapidez com que girava em seu eixo, algumas teorias se formaram sobre o planeta e as especulações levantadas pela Nasa anteriormente. "No atual período de rotação de 243 dias, o clima de Vênus poderia ter permanecido habitável até pelo menos 715 milhões de anos, principalmente se tivesse um oceano raso", concluiu o líder da pesquisa, Michael Way.

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