Nasa pode não conseguir desviar asteroide de 381 metros da Terra, diz cientista

Asteroide conhecido como Bennu pode entrar em contato com atmosfera terrestre em 21 de setembro de 2135; estudiosos expõem que rocha pode causar um impacto 23 vezes maior do que explosão de bomba de hidrogênio

Para conter impactos que asteroide pode acarretar, Nasa está construindo uma nave espacial, batizada de HAMMER
Foto: Reprodução/Nasa
Para conter impactos que asteroide pode acarretar, Nasa está construindo uma nave espacial, batizada de HAMMER

Um asteroide gigante poderá colidir com o planeta Terra em 2135. Apelidado de Bennu , o corpo rochoso do “juízo final” é do tamanho do Empire State Buiding, de 381 metros, e pode causar estragos à humanidade. De acordo com cientistas, esforços feitos pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) podem não ser capazes de contê-lo.

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Informações do Mirror ressaltam que o asteroide pode entrar em contato com a atmosfera terrestre em 21 de setembro de 2135, causando um impacto 23 vezes maior do que a explosão de uma bomba de hidrogênio.

Missões e medidas preventivas

A fim de conter os impactos que o Bennu pode acarretar, a  Nasa está construindo uma nave espacial, batizada de HAMMER (martelo, em português), que segundo os pesquisadores pode destruir e desviar perigosas rochas.

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Entretanto, o movimento que o corpo celeste fará em sua passagem entre nosso planeta e a Lua preocupa os cientistas, principalmente se já estiver se direcionando para a atmosfera. “Isso pode causar mortes e um sofrimento imenso”, explicou o investigador da agência espacial e professor de ciências planetárias, Dante Lauretta.

Vale mencionar que a missão OSIRIS-REx também será uma forma de reunir recursos para eliminar o fenômeno, que orbita o Sol a uma velocidade de mais de 100 mil quilômetros por hora. A viagem espacial tem como objetivo conseguir informações que ajudem nas pesquisas sobre como o Bennu e sua trajetória são afetados pela absorção de radiação solar.

Os autores do projeto, que foi publicado na revista Acta Astronautica , expõem que a nave espacial funcionará como uma espécie de pêndulo cinético, mas que, se houver pouco tempo para evitar o desastre, será programada para gerar uma explosão nuclear.

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"Se o asteroide for menor do que imaginamos, a nave poderá ser usada como um pêndulo. Caso contrário, a opção nuclear será eficaz para mudar a velocidade do corpo rapidamente. Mas não há garantia de que esses métodos funcionem”, concluiu o físico David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore na Califórnia.