Diversos pesquisadores acreditam que, no início da história do sistema solar, Marte era um planeta oceânico e repleto de vida alienígena, bem diferente dos dias atuais, em que se mostra um corpo celeste árido e sem ar respirável devido à forte atmosfera de dióxido de carbono. Buscando resgatar as origens e descobrir o motivo da mudança drástica no "planeta vermelho", a Agência Espacial Americana (Nasa) comunicou que está trabalhando em mais uma missão.
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De acordo com a Nasa , o objetivo do estudo é descobrir por que Marte passou de um planeta cheio de vida para o que é atualmente. A equipe revelou que contará com o auxílio de um novo telescópio, que será essencial para a comparação entre passado e presente do planeta.
Os cientistas expuseram que o Telescópio Espacial James Webb deve se tornar um pioneiro, como o conhecido telescópio Hubble-Hubble. "Estamos ansiosos para as imagens que Webb fará de Marte. As expectativas são altas tanto para os registros quanto para as potenciais descobertas”, disse o diretor do departamento de Divisão de Ciências Planetárias da Nasa, Jim Green.
Segundo o comunicado divulgado pela equipe na quarta-feira (21), compreender o desaparecimento da água em Marte é um ponto crucial para avançar nas pesquisas e entender se existiu algum tipo de vida na superfície marciana. Para eles, se houver água como o estimado, é possível que organismos e seres extraterrestres estejam se proliferando neste exato momento.
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"Embora a maior parte da água em Marte esteja congelada, ainda há a probabilidade de encontrá-la líquida, principalmente em aquíferos subterrâneos. Esses reservatórios podem até conter vida”, sugeriram.
Outras descobertas
Vale mencionar que, também na quarta-feira, a agência revelou ter encontrado uma nave espacial enviada ao planeta vermelho há mais de uma década. Eles afirmaram que a espécie de veículo apelidado de Sonda Phoenix passou três meses funcionando no planeta, até que veio a congelar.
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Imagens divulgadas pela Nasa mostram a nave coberta por uma grossa camada de poeira, que dificulta sua identificação. Segundo os cientistas, é importante evidenciar que a espaçonave não estava perdida. “Nós sabíamos de seu paradeiro o tempo todo. A Phoenix funcionava com energia solar, quando o inverno tomou conta de Marte, já era previsto que não conseguiria manter-se funcionando. É um caso bem diferente da Beagle II, que desapareceu no espaço em 2003 e só foi achada 12 anos depois, concluíram.