Outros considerados como “muito responsável” foram a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica, com 66%), o prefeito Ricardo Nunes (MDB, 51%), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos, 49%) e o presidente Lula (PT, 46%).
Desconfiança e fim de papo
Além disso, a grande maioria (71%) dos paulistanos acredita que o contrato da Enel deveria ser cancelado, e considerou o desempeno para reparar os danos como péssimo (70%). Nunes foi visto como péssimo para resolução por 42% dos entrevistados, e como regular para 39%.
São Paulo sem preparo, sem luz
Outro dado importante é que 73% não acredita que São Paulo tem preparo para eventos climáticos extremos como as tempestades que vimos. Durante as últimas semanas, praticamente 3 casas a cada 10 estavam sem energia elétrica, e a pane durou por quase 24 horas para metade dos afetados.
Depois de uma nova leva de temporais durante a semana, diversas casas de São Paulo voltaram a ficar sem energia elétrica. Nesta sexta, o número de edifícios sem luz na Grande São Paulo chegou a 85 mil.
Batata-quente
Embora a culpa do apagão em São Paulo tenha sido “dividida” entre a Enel, a Aneel, Ricardo Nunes , Tarcísio de Freitas e Lula , às vésperas de segundo turno de eleição, há uma clara divisão entre os eleitores.
De acordo com a pesquisa, a maioria das pessoas(53%) que votarão em Nunes no segundo turno culpam, principalmente, Lula e o governo federal. 42% culparam o governo estadual e apenas 38% culparam Nunes.
Ao contrário, os eleitores de Guilherme Boulos (PSOL) em segundo turno indicam Ricardo Nunes como principal culpado do apagão (59%). A culpa para Tarcisio foi, também, mais que a considerada para Lula.