Na noite desta quinta-feira (8), o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, minimizou as acusações de que membros de seu partido estariam envolvidos com atividades criminosas ou facções. As denúncias foram publicadas pelo jornal "Folha de S.Paulo", que revelou áudios nos quais o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, teria mencionado conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
No material divulgado, Avalanche também afirma ter tido um papel na soltura do megatraficante André do Rap. Diante dessas acusações, Marçal ironizou a situação, afirmando que "o presidente do meu partido ainda nem foi preso. O [Michel] Temer, que presidiu o PMDB [atual MDB], já foi, e o do PL já foi duas vezes. Se formos comparar, ainda estamos em vantagem".
Ao ser indagado sobre sua relação com Renato Cariani, empresário investigado por supostas conexões com o tráfico de drogas, Marçal declarou que é amigo de Cariani e confia em sua inocência.
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Além disso, quando questionado sobre o envolvimento de diversas pessoas ligadas ao seu partido que têm condenações na Justiça, o candidato respondeu de forma evasiva, dizendo que não é "babá desse tanto de gente".
Ataques a Guilherme Boulos
Na noite desta quinta-feira (08) aconteceu o primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pela Band TV. O candidato Pablo Marçal (PRTB), que prometeu "guerra" antes do debate, travou um duelo pessoal contra Guilherme Boulos (PSOL).
Em uma das respostas ao esquerdista, Marçal afirmou que Boulos deveria ser prefeito de Caracas, capital da Venezuela. Além disso, o candidato do PRTB afirmou que Boulos apoia o grupo Hamas e chamou favela de "campo de concentração".