Governo de São Paulo veta vacinação contra HPV nas escolas

O governador Tarcísio de Freitas alega que o estado já segue cronograma de vacinação do Ministério da Saúde

Foto: Reproduão: O Dia (Estadão Conteúdo)
Segundo Tarcísio, o estado segue o Plano Nacional de Imunizações

O projeto que previa a implementação de um calendário estadual de vacinação contra HPV nas escolas de São Paulo foi vetado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A proposta pretendia ampliar a imunização contra o vírus que é um dos principais causadores de câncer no colo do útero. Segundo Tarcísio, o estado segue o Plano Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.

Para garantir a cobertura, é necessário tomar duas doses da vacina contra HPV. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças e adolescentes sejam imunizados antes do início da vida sexual. Em São Paulo, 78% de meninas tomaram a para primeira, menos se de 60% aplicaram a segundo. Quando se trata da cobertura de meninos, os índices diminuem menos de 60% foram vacinados com a primeira dose, a aplicação da segunda dose está abaixo de 40%.

O projeto proposto pelas deputadas Marina Helou (Rede), Edna Macedo (Republicanos), Delegada Graciela (PL) e Patrícia Gama (PSDB), havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa. O texto também previa campanhas de prevenção, diagnóstico e tratamento.  

Há mais de 100 tipos do HPV, 14 deles causam cânceres no ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe, além do colo do útero. De acordo com o Butantan a imunização é mais na faixa etária de 9 a 14 anos. Nessa fase, a vacina estimula maior produção de anticorpos.