Extraditado, Thiago Brennand passa por audiência e ficará em CDP de SP

Empresário estava preso em Abu Dhabi desde o dia 17 de abril

Empresário Thiago Brennand desembarca no Brasil
Foto: Reprodução Tv Globo - 29.04.2023
Empresário Thiago Brennand desembarca no Brasil

Acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça, Thiago Brennand deve passar por audiência de custódia e, após isso, será levado para um Centro de Detenção Provisória (CDP), em São Paulo, neste domingo (30).

Brennand desembarcou na capital paulista  escoltado por policiais federais no final da tarde deste sábado (29) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)informou, por meio de nota, que Brennand será apresentado à Justiça até 24 horas. Está noite, ele passou na sede da Polícia Federal.

"Aguardamos a apresentação do preso pela Polícia Federal e, por isso, não temos a informação do local. Após a prisão, é a Secretaria da Administração Penitenciária responsável pelo local da prisão", disse o TJ.

Extradição

Dois policiais federais e um escrivão da Interpol treinado em jiu-jítsu embarcaram na madrugada de quinta-feira (27) aos Emirados Árabes para escoltar a extradição do empresário.

No final da tarde deste sábado (29), Thiago Brennand chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. O empresário foi escoltado por agentes da Polícia Federal (PF) assim que desembarcou.

Brennand estava no país árabe desde setembro do ano passado e enfrenta acusações graves, incluindo estupro, lesão corporal, ameaça e cárcere privado . De acordo com a Justiça paulista, existem oito processos criminais contra ele e cinco ordens de prisão em aberto.

Relembre o caso

Thiago Brennand começou a ser investigado após agredir uma atriz em uma academia em São Paulo. Ele foi flagrado agredindo a atriz Alliny Helena Gomes, de 37 anos, durante discussão em uma academia na zona oeste de São Paulo. A denúncia veio a público após reportagem exibida pelo programa Fantástico , da TV Globo , em 30 de agosto do ano passado.

Em um pedido liminar negado pela Justiça, a defesa alegou ele está sendo "caçado como troféu ao combate à violência contra mulher" . Depois disso, outras denúncias surgiram e ele virou réu neste e em outros cinco processos por crimes como lesão corporal e estupro.

Ele ainda foi preso em outubro do ano passado, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e foi solto. No mês seguinte, a embaixada brasileira em Abu Dhabi oficializou um pedido de extradição , segundo o Itamaraty.

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