Ataque em escola de SP: delegado diz que aluno tentou comprar arma

Adolescente de 13 anos matou uma professora e feriu outras cinco pessoas com uma faca

Ataque realizado por aluno de 13 anos causou a morte de uma professora de 71 anos
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Ataque realizado por aluno de 13 anos causou a morte de uma professora de 71 anos

O adolescente de 13 anos que matou uma professora e feriu outras cinco pessoas em um ataque realizado em uma escola  na Zona Oeste de São Paulo na segunda-feira (27) tentou comprar uma arma para fazer o atentado. 

De acordo com o delegado Marcus Vinicius Reis, do 34° DP, e responsável pela investigação do caso, o estudante da Escola Estadual Thomazia Montoro chegou a fazer pesquisas para adquirir o armamento. 

"Ele fez algumas pesquisas via internet e não conseguiu efetivamente adquirir ou ter uma arma de fogo disponibilizada, o que certamente provocaria uma letalidade maior", afirmou o oficial. 


O delegado ressaltou que ainda precisa ser muito "cauteloso" no que diz respeito à motivação do crime, mas destacou que o aluno disse que sofreu bullying em três escolas que estudou, e que seu colegas zombavam do seu corpo franzino e do seu cabelo. 

O jovem já havia sido citado em um boletim de ocorrência feito há cerca de uma mês pela escola onde ele estudava anteriormente. O BO foi registrado no dia 28 de fevereiro no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra, município onde localiza-se a Escola Estadual José Roberto Pacheco, instituição onde o aluno estudava antes de se transferir para a Thomázio Montoro, na Zona Oeste de São Paulo. 

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No documento, uma funcionária da escola afirma que o jovem estava apresentando "comportamento suspeito nas redes sociais", dado que ele postava vídeos portando arma de fogo e e também conteúdos onde simulava ataques violentos. 

"Ele já tinha todo um perfil de violência internalizado e que ainda não tinha sido efetivamente colocado em plena execução. A partir dos 11 anos ele já tinha uma ideia de fazer algo grave, de se contrapor a esse alegado bullying", complementou Reis.

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