SP: autor de ataque em escola teve problemas anteriores de violência

Renato Feder, secretário de Estado da Educação, destacou que adolescente de 13 anos foi transferido de colégio por conta de conflitos

Feder, secretário de Estado da Educação, afirmou que aluno agressor teve problemas anteriores em outra escola
Foto: Reprodução/Youtube
Feder, secretário de Estado da Educação, afirmou que aluno agressor teve problemas anteriores em outra escola

Um aluno de 13 anos atacou quatro professores e dois estudantes em uma escola estadual localizada na Zona Oeste de São Paulo  na manhã desta segunda-feira (27). Uma professora morreu após ser atingida por facadas.

Em entrevista coletiva concedida nesta tarde, o secretário de Estado da Educação, Renato Feder, disse que o estudante que realizou o ataque teve um "conflito" com um outro aluno da escola localizada na Vila Sônia. A diretora da instituição de ensino teria agendado uma conversa com o adolescente para hoje. 

"A diretora Vanessa me falou na escola hoje que teve um conflito entre o agressor de hoje e outro aluno. Ela me falou que estava marcada para conversar com o aluno. A agressão foi na quinta ou na sexta, e ela ia conversar com o agressor agora de manhã", destacou. 


Feder pontuou ainda que, antes de se transferir para a escola onde o ataque foi registrado, o jovem de 13 anos teve "problemas de violência" em uma outra instituição de ensino.

“Ele veio de uma outra escola onde ele também teve problemas, a gente já investigou”, afirmou Renato. “Ele teve problemas de violência em uma outra escola”, complementou.

Escola fechada por uma semana

O secretário de Educação também informou na conversa com os jornalistas que a Escola Estadual Thomazia Montoro ficará fechada por uma semana.

"A escola vai ficar fechada por uma semana. A gente vai acompanhando para ver se precisa estender o fechamento da escola. Mas o que a gente vai fazer é antecipar o recesso de julho. Então, Semana que vem sem aulas, e em julho uma semana a mais para repor esse conteúdo."

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Renato ressaltou ainda que, com a exceção da professora Elisabeth, de 71 anos, que veio a óbito, as outras pessoas atingidas pelo aluno de 13 anos não correm risco de vida. 

"Os outros não estão em risco. A professor mais atingida foi a Ana Célia, e o Felício, governador em exercício, estava com ela há pouco, e ela passa bem e não corre risco de vida. Nenhum aluno corre risco grave", ressaltou.

Professora foi vítima fatal

A professora  Elisabeth Tenreiro sofreu uma parada cardíaca e morreu no Hospital das Clínicas ainda nesta manhã, após ser esfaqueada pelo adolescente. Docente de Ciências, ela lecionava no colégio desde o início deste ano.

Câmeras de segurança de uma das salas de aula flagraram o momento em que o agressor golpeou uma professora nas costas e, enquanto tentava ferir mais uma vítima, outra professora o agarra por trás para retirar a arma branca da mão dele . Enquanto ela segura o adolescente, uma terceira aparece para arrancar a faca que ele portava.

Ao iG, alunos da escola relataram que o agressor sofria bullying e rebatia as ofensas dizendo que "ia matar todo mundo". Os estudantes chegaram a mencionar que o suspeito teria se inspirado no massacre de Suzano (SP), que deixou 10 mortos, entre alunos e professores, em 2019 .

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