Sem acordo, greve no Metrô de SP entra no 2º dia; veja linhas afetadas

Linhas da CPTM funcionam normalmente, segundo a companhia

Passageiros aguardam no embarque da estação Palmeiras-Barra Funda, linha 3 do Metrô, durante a greve dos metroviários em São Paulo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil - 23/03/2023
Passageiros aguardam no embarque da estação Palmeiras-Barra Funda, linha 3 do Metrô, durante a greve dos metroviários em São Paulo

greve no Metrô de São Paulo entra no segundo dia de paralisação sem previsão de retorno. As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata seguem sem funcionar nesta sexta-feira (24).

Já as linhas 4-Amarela e 5-Lilás funcionam normalmente, assim como todas as linhas Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). No entanto, as transferências da CPTM para o Metrô seguem fechadas.

O rodízio de veículos continua suspenso, mas a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF).

No início da noite de quinta-feira (23), o governo de São Paulo e a Prefeitura da capital paulista deram ponto facultativo aos servidores públicos nesta sexta (24).

Entenda a paralisação

Os sindicalistas paralisaram os trabalhos exigindo o pagamento de abonos salariais de Participação nos Resultados referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022.

Os metroviários pedem a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, além do fim das terceirizações e a abertura de concurso público para cargos no Metrô.

Por meio de uma nota na quarta-feira (22), o Metrô afirmou que empenha esforços para atender os pleitos do sindicato, mas que a realidade econômica da companhia "não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento".

Primeiro dia de greve

Após a greve se iniciar durante a madrugada de quinta-feira (23), o dia foi marcado por estações de metrô fechadas, ônibus lotados, caos nos trens da CPTM e preços de viagens por aplicativo a preços exorbitantes.

Dezenas de passageiros relataram terem sido surpreendidos pela greve e estarem com dificuldade para chegar no trabalho.

Além disso, por conta do rodízio de veículos suspenso, a capital paulista enfrentou um trânsito caótico. Durante o período da manhã,  a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 846 km de congestionamento – recorde do ano para o horário.

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