Cratera gigante se abre na Zona Oeste de São Paulo e interdita avenida

Buraco foi provocado por conta de uma obra e danificou trecho da Avenida Eliseu de Almeida, no Butantã

Nova cratera na av. Eliseu de Almeida, região da Vila Sônia
Foto: Reprodução/TV Globo - 13.02.2023
Nova cratera na av. Eliseu de Almeida, região da Vila Sônia

Uma cratera gigante se abriu no último domingo (12) na Avenida Eliseu de Almeida , no Butantã , Zona Oeste de São Paulo . O buraco foi provocado por uma obra da Sabesp no local. A via está totalmente interditada. 

Segundo a companhia de saneamento, uma intervenção estava sendo executada em um coletor de esgoto, que rompeu e acabou danificando parte da Avenida Eliseu de Almeida entre a avenida Ministro Lauro Ferreira até a Rua Santa Albina.

"Uma das causas da situação é a sobrecarga da tubulação provocada por conexões indevidas da água das chuvas de imóveis para as redes de esgoto. Os sistemas de esgotamento sanitário não são dimensionados para receber água pluvial, gerando transtornos que podem causar o rompimento de estruturas, principalmente quando há maior incidência de chuvas, como nas últimas semanas", diz o informe.

Em nota, a empresa ainda lamentou o ocorrido e informou que a previsão para recuperação e liberação da via é para a próxima sexta-feira (17).

Segundo a prefeitura de São Paulo, o trânsito foi alterado na região para tentar minimizar os impactos do acidente. A faixa reversível na Avenida Eliseu de Almeida está funcionando, agora, no sentido Taboão da Serra, e 25 agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) fazem o controle do trânsito da região.

"Organizamos uma ação emergencial. Essa medida entrará em vigor a partir desta segunda-feira. E 25 agentes da CET estarão cuidando da sinalização. A Sabesp se comprometeu a acelerar essa obra e entregá-la até sexta-feira (17), para liberarmos a Eliseu de Almeida", explicou o prefeito da capital paulista. "A ação da Prefeitura é corrigir a questão do trânsito, acompanhar a obra, cobrar agilidade da Sabesp e manter o transporte coletivo atendendo a população de forma satisfatória", completou.

Apesar dos problemas estruturais ocasionados pela obra, a Sabesp afirmou que o fornecimento de água no bairro não foi comprometido.

Em 2023, esta é a segunda vez que uma cratera se abre na avenida. Em janeiro a via já havia sido interditada por um buraco que se abriu por conta de problemas na rede de esgoto.

Transporte coletivo

A SPTrans informou que a partir desta segunda-feira (13) sete linhas de ônibus vão trafegar por uma faixa reversível montada na Avenida Eliseu de Almeida, no sentido Centro, no trecho entre a Rua Lauro Ferreira até a Rua Santa Albina, para que haja os reparos no local.

Até o momento, foram criados dois pontos de ônibus provisórios no trecho da reversível. Técnicos da SPTrans monitoram as linhas e os pontos, dando suporte à operação. Juntas, as duas linhas as linhas transportam cerca de 47 mil passageiros por dia e pela via passam 39 ônibus por hora nos horários de pico.

Linhas envolvidas:

8020/10 Butantã – Shop. Morumbi
8018/10 Vl. Sônia – Metrô Morumbi
8072/10 Pq. Ipê – Metrô Morumbi
756A/10 Jd. Paulo VI – Term. Água Espraiada
746H/10 Jd. Jaqueline – Sto Amaro
809L/10 Campo Limpo – Lapa
N842/10 Term. Pinheiros – Cohab Raposo Tavares

Veja a nota da Sabesp na íntegra 

"Técnicos da Sabesp continuam nesta manhã (13/2) atuando no reparo do coletor-tronco na Avenida Eliseu de Almeida com Rua Mário Dias, onde um novo buraco surgiu em decorrências das chuvas intensas. O abastecimento de água segue normalizado.

No domingo (12/2), por questões de segurança, a pista sentido Centro foi interditada. Até a sexta-feira (17/2), as duas faixas da avenida serão liberadas.

O foco dos serviços é estabilizar terreno para recuperar os trechos danificados e fechar o buraco.

Uma das causas da situação é a sobrecarga da tubulação provocada por conexões indevidas da água das chuvas de imóveis para as redes de esgoto. Os sistemas de esgotamento sanitário não são dimensionados para receber água pluvial, gerando transtornos que podem causar o rompimento de estruturas, principalmente quando há maior incidência de chuvas, como nas últimas semanas.

A Companhia lamenta os transtornos."

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