As iniciativas voltadas ao conceito de Smart Cities e o Programa Adote uma Praça da Prefeitura de São Paulo foram apresentados nesta quinta-feira (17), na reunião com o Comitê de Habitação Popular do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon- SP ), e do Secovi-SP maior sindicato do mercado imobiliário da América Latina. Durante uma hora, a secretária-adjunta da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), Carolina Lafemina, mostrou o impacto da tecnologia nos processos e tomada de decisão, no que se refere às ações de zeladoria urbana.
Uma das maneiras de aferir a eficiência alcançada com as mudanças implantadas pela SMSUB, está no tempo médio de atendimento às demandas do cidadão. Se no início de 2017 a Operação Tapa- Buraco levava, em média, 120 dias entre a solicitação e a conclusão da ordem de serviço, o uso de programas modernos de captação, análise e cruzamento de dados, reduziram para 10 dias.
“A cidade tinha, em janeiro de 2017, 250 mil solicitações de serviços abertos na SMSUB. Hoje são cerca de 24 mil, uma redução de 88 %”, explicou a secretária-adjunta, que atribui às ferramentas mais modernas de Smart cities adotadas pela Prefeitura e desenvolvidas pela SMSUB, um papel fundamental nessa diminuição de demanda.
Entre as principais tecnologias para melhoria no atendimento ao cidadão está o SGZ- Sistema de Gerenciamento de Zeladoria que reúne e mapeia as demandas recebidas pelo número 156, e monitora a execução dos serviços. O SGZ foi integrado a outras plataformas digitais da Prefeitura, como o mapa interativo GeoSampa e o Sistema de Orçamento e Finanças (SOF), o que permite analisar os contratos das empresas terceirizadas, verificar o empenho necessário e o orçamento disponível para a realização do serviço. Antes, esse procedimento era feito separadamente.
Outras duas ferramentas fundamentais no atendimento à população são o sistema Gaia, que registra a trepidação das vias através de sensores acoplados em carros por aplicativo e táxis, e o Geoinfra, que monitora o trabalho das concessionárias. Ambos, fundamentais para colocar em curso e de forma mais assertiva, o maior programa de recapeamento da cidade. Hoje é possível cruzar as informações de serviços de rotina das empresas públicas com o recape, por exemplo. (Para saber mais, acesse o link: recape.prefeitura.sp.gov.br)
Sobre a diferença que a tecnologia trouxe no dia a dia, o diretor do Departamento de Zeladoria Urbana da SMSUB, Radyr Papini, disse que “antes de ter o sistema inteligente que controla a cidade, São Paulo era controlada, em todos os serviços, numa planilha de Excel. Isso com cerca de 4 mil ordens de serviço por mês e numa das maiores megalópoles do mundo, o que gerava demora até mesmo para conhecimento dos dados.”
Sobre o Programa “Adote uma Praça”, a modernização do sistema proporcionou uma redução na tramitação dos protocolos de adoção. O processo ganhou agilidade, reduzindo o tempo de120 dias para 10 dias.
Esse é um programa que proporciona o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, além de reforçar o pacto social com a comunidade, que participa de forma ativa. Através de um mapa online, escolhe a praça que quer adotar e dá início ao processo. Pessoas físicas e jurídicas podem participar do programa.
A reunião mostrou o grande interesse dos empresários do setor imobiliário em participar do programa, além de um conhecimento geral de como a Prefeitura tem respondido de forma moderna, sustentável e responsável, às demandas para se tornar cada vez mais inteligente. Daniela Ferrari, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Ronaldo Cury, vice-presidente de Habitação Popular do Sinduscon-SP, reforçaram o apoio do setor às boas práticas da Prefeitura de São Paulo.