O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou na manhã desta quarta-feira que a prefeitura quer implodir "o mais rápido possível" o prédio de dez andares que desde domingo está em chamas na região da Rua 25 de Março, maior destino do comércio popular paulista. Desde o começo da ocorrência, há interdições de ruas e imóveis no entorno do foco das chamas.
De acordo com Nunes, que falou ao programa "CBN São Paulo", a procuradora-geral do município, Marina Magro, está reunindo documentos para que se faça a solicitação judicial para a implosão do imóvel. A etapa judicial é essencial, afirma o prefeito, porque a responsabilidade legal em demolir prédios problemáticos, como este, é do proprietário. E, portanto, para que a prefeitura possa intervir é necessária a autorização da Justiça.
"A prefeitura está preocupada em responder o quanto antes (ao problema deflagrado pelo incêndio) e voltar à normalidade do comércio", afirmou Nunes. "Há o transtorno para os comerciantes do entorno, que estão sendo muito prejudicado pelas interdições. Precisamos tratar da segurança e da volta à normalidade da região, que tem um comércio muito intenso."
Bombeiros e prefeitura acreditam que o colapso do prédio pode ocorrer, de maneira natural, tão logo o incêndio seja finalizado. Isso porque o resfriamento das paredes fará com que haja uma retração das estruturas, dilatadas pelo calor. O incêndio, contudo, segue em curso ainda nesta manhã porque o Corpo de Bombeiros só consegue trabalhar pelo lado de fora da edificação, justamente pelo alto risco de desabamento.
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