Vigilância cria ação para coibir venda de animais em feira clandestina
Iniciativa foi feita por meio da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo realizou uma ação de combate aos maus-tratos e à venda clandestina de animais domésticos neste domingo (19). A iniciativa foi feita por meio da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), em parceria com a Subprefeitura de Itaquera.
Toda a operação ocorreu na região do Aquário de Itaquera e teve apoio da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) do bairro. Também participaram a Guarda Civil Metropolitana (GCM), Guarda Civil Metropolitana Ambiental, Polícia Militar Ambiental e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além de equipes de autoridades sanitárias, veterinários e agentes de controle de endemias.
Segundo conta a gestão municipal, antes das 6h da manhã, os agentes públicos ocuparam as calçadas em frente ao Aquário de Itaquera e os quarteirões próximos para impedir a montagem de uma feira clandestina de animais. Seria o maior evento do tipo no ano, com a oferta de muitos filhotes na semana do Natal, mas diante da ação preventiva do governo, com a montagem de tendas no local, foram oferecidos serviços de orientação à saúde da população.
A secretaria lembra que as equipes da Covisa e da Cosap já haviam feito uma megaoperação de resgate de filhotes no mesmo local em 6 de novembro deste ano, na qual mais de 50 gatos, coelhos e cachorros foram resgatados, alimentados, hidratados e atendidos por veterinários. Eles também foram vacinados, registrados, castrados, microchipados e encaminhados para adoção.
Em meio a isso, a SMS esclarece que o comércio de animais deve se dar em estabelecimentos devidamente regularizados e com nota fiscal. Qualquer comercialização que ocorra fora dos estabelecimentos regulares, e sem nota fiscal, é considerada comércio ilegal. A pasta orienta ainda que as pessoas que pretendem dar um animal doméstico de presente neste Natal procurem criadores e comércios legalizados e que prezam pela saúde e o bem-estar dos animais.