"Ele não tinha amigos, só se for pela internet. E ele era muito estranho, muito reservado", conta irmã de criação
A mulher, que se identificou como Rosilaine, contou à rádio que o rapaz foi adotado pelos pais dela quando nasceu, que a mãe morreu há dois anos e que Wellington deixou a casa há oito meses.
A última vez que viu Wellington, diz Rosilaine, foi em outubro de 2010, durante as eleições: “Na época da votação, ele veio aqui e a gente achou ele estranho, ele estava com a barba muito grande”, contou ela. Rosilaine disse que ele “falava negócio de besteira, negócio de muçulmano. Essas coisas assim”, mas ela não sabe dizer se ele freqüentava ou não alguma mesquita. “Minha mãe era Testemunha de Jeová e ele não seguiu a religião dela. Ele saiu fora. É só o que eu posso passar”, afirmou.
A irmã adotiva fez um breve perfil do rapaz, dizendo que “ele não era de sair, ele só vivia no computador. Ele não tinha amigos, só se for pela internet. E ele era muito estranho, muito reservado”.
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