
O iFood aderiu ao programa da Prefeitura do Rio que busca aumentar a segurança no trânsito entre motociclistas de aplicativos. A formalização ocorreu nesta quinta-feira (06), durante cerimônia no Centro Administrativo São Sebastião (CASS), na Cidade Nova, com a presença do prefeito Eduardo Paes (PSD).
O Programa de Monitoramento de Direção Segura de Condutores foi criado pelo decreto nº 57.000, de 15 de outubro de 2025. O objetivo é reduzir comportamentos de risco no trânsito entre profissionais que prestam serviços de entrega e transporte de passageiros.
Com a adesão, o iFood se compromete a adotar mecanismos tecnológicos que identifiquem práticas perigosas, como excesso de velocidade. A empresa também deverá manter uma base de dados apenas com condutores que tenham certidão negativa das varas criminais e veículos devidamente licenciados.
As informações serão enviadas à CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro), responsável por acompanhar e homologar os sistemas de monitoramento. Motoristas que apresentarem comportamento de risco poderão ser convocados a cursos virtuais de conscientização. Em caso de reincidência, as plataformas poderão aplicar suspensões de cinco, dez ou 30 dias — e até o descadastramento definitivo.
''Queremos dar mais conforto para os entregadores, melhorar as bases deles, mas ao mesmo tempo queremos que cumpram as regras. Vamos monitorar todas as plataformas e punir, junto com as empresas, quem não respeitar as regras'', afirmou o prefeito Eduardo Paes (PSD).
Além da parceria com o município, o iFood anunciou investimentos de R$ 1,1 bilhão no Rio até março de 2026. Segundo a empresa, os recursos devem ampliar a operação, gerar conveniência para os consumidores e aumentar a renda dos entregadores parceiros.
A expectativa é que, apenas na capital fluminense, o aplicativo repasse mais de R$ 285 milhões à categoria — cerca de R$ 25 milhões por mês.