Polícia investiga se mulher deu bombom envenenado para crianças no RJ; um menino morreu

Outro menino, que também comeu o chocolate, está internado em estado grave

Os dois meninos estudavam na mesma escola, na zona norte carioca
Foto: Reprodução
Os dois meninos estudavam na mesma escola, na zona norte carioca


Ythallo Raphael , de 6 anos, morreu e outro menino, de 7, está internado após darem entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Del Castilho , no Rio de Janeiro , na segunda-feira (30). Os dois procuraram o posto de saúde após piora nos quadros de saúde, que começaram com “problemas estomacais”.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro tenta identificar uma mulher que teria sido vista oferecendo bombom para duas crianças supostamente envenenadas na comunidade Primavera , em Cavalcanti , também na zona norte da cidade.

Investigação

O delegado Marcus Henrique Alves , da 44ª DP (Inhaúma), diz que a principal linha de investigação é de que uma mulher pilotando uma motocicleta ofereceu bombons para Ythallo. O menino teria dividido o chocolate com o amigo, que está internado em estado grave.

Em depoimento, um primo de Ythallo que estava presente no momento em que a mulher ofereceu o doce, relatou ter visto a suspeita em uma motocicleta, com capacete e luvas, e que ela teria instruído o menino a pegar o bombom de sua bolsa.

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Ythallo comeu um pedaço, e na mesma rua encontrou com o colega e dividiu o doce. Os dois passaram mal logo depois de ingerir o bombom. A polícia tenta recolher imagens de câmeras de segurança, além de ouvir testemunhas.

Laudo

Nesta terça-feira (1º), um laudo inicial de necropsia feito no corpo de Ythallo mostrou “partículas granuladas amarronzadas” no estômago do menino. O material ainda vai ser submetido a um exame toxicológico para identificar a substância.

O menino chegou à UPA em parada cardiorrespiratória, mas não resistiu. A outra criança, que deu entrada na mesma unidade de saúde, foi transferida para o Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio, onde segue internado.


A família disse que médicos suspeitam de chumbinho no organismo. A Secretaria de Saúde não confirma a informação.

Os dois são colegas e estudam na mesma escola municipal, que fica na região. A prefeitura não informou o nome do colégio e disse que a desinsetização é feita a cada três meses pela Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana), com material específico contra roedores. Ainda segundo a prefeitura, a Comlurb não usa chumbinho como solução para eliminar os animais.

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