Brigadeiro, cigana e comprimidos: o que se sabe sobre empresário morto

Júlia Pimenta teria feito brigadeiro com 50 comprimidos para o namorado a fim de ficar com sua fortuna, segundo suspeita da polícia

Júlia Andrade Cathermol Pimenta é a principal suspeita da morte do empresário
Foto: Reprodução
Júlia Andrade Cathermol Pimenta é a principal suspeita da morte do empresário

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond , cujo corpo foi encontrado em seu apartamento no Engenho de Dentro, na capital carioca. As suspeitas apontam para um possível envenenamento através de um brigadeirão, e a principal suspeita é sua namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está foragida.

De acordo com as autoridades, a investigação aponta para um possível motivo financeiro por trás do crime. Júlia é apontada como a responsável por planejar o assassinato para ficar com a fortuna do empresário.

O corpo de Luiz Marcelo foi descoberto em estado avançado de decomposição , sugerindo que ele poderia estar morto há vários dias antes de ser encontrado. A descoberta ocorreu após vizinhos desconfiarem do desaparecimento do empresário, que não era visto desde o dia 17 de maio. Júlia teria permanecido com o corpo em casa por três dias.

Brigadeirão

A necropsia realizada no corpo não foi conclusiva quanto à causa da morte, mas foram identificados vestígios de líquido achocolatado no sistema digestivo, levantando a suspeita de envenenamento.

Imagens das câmeras de segurança do prédio mostram Luiz Marcelo segurando um prato, enquanto Júlia oferece uma cerveja, levantando a possibilidade de que o brigadeirão envenenado já estivesse presente naquele momento. Veja:

Foto: Reprodução
Júlia Andrade Cathermol Pimenta e o namorado


Cigana

Durante as investigações, a polícia prendeu Suyane Breschak, amiga de Júlia, por suspeita de participação no crime, recebendo como recompensa bens da vítima. A prisão da cigana revelou detalhes sobre o desfecho dos bens do empresário, incluindo a venda de seu carro por um homem que apresentou um documento supostamente assinado por Luiz Marcelo.

Em depoimento à polícia, Suyany Breschak, que está sob custódia e é apontada como cúmplice da namorada do empresário, principal suspeita, afirmou que ela teria preparado um brigadeirão "envenenado" com 50 comprimidos moídos de Dimorf, um medicamento contendo morfina, indicado para dores intensas agudas e crônicas, e que Luiz teria consumido o doce com a medicação. A informação é do jornal O GLOBO.

Júlia Andrade, por sua vez, afirmou que Luiz Marcelo teria aberto uma conta conjunta em seus nomes, mas imagens de câmeras de segurança mostram Júlia indo ao condomínio para buscar o cartão dessa conta após a morte do empresário.

Júlia permanece foragida da justiça, com um mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado. O caso permanece sob investigação pela 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo).

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