O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse nesta quinta-feira (5) que o assassinato de três médicos na orla da Barra da Tijuca é um "crime bárbaro", se solidarizou com a família das vítimas e prometeu não deixar o caso impune.
"Determinei ao secretário de @PCERJ que empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca. Minha solidariedade aos familiares das vítimas", escreveu ele, no X, ex-Twitter.
E continuou: "Entrei em contato com o ministro da Justiça, @FlavioDino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!"
A Polícia Civil do estado acredita se tratar de um caso de execução, já que não houve roubo de nenhum pertence. Os criminosos teriam chegado atirando no quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, sem falar nada. Ao todo, foram pelo menos 20 disparos.
Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33, morreram ainda no local. Diego Ralf Bonfim, de 35, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Um quarto médico, Daniel Sonnewend Proença, também foi ferido e levado para o Hospital Lourenço Jorge. O seu quadro é estável.
Os médicos de são Paulo vieram ao Rio de Janeiro para um congresso de ortopedia no hotel onde estavam hospedados.
Às 0h59, os quatro estavam no quiosque na praia, quando um carro branco parou, e três homens de preto e armados com pistolas desceram do veículo e abriram fogo à queima-roupa. Toda a ação foi muito rápida, durando menos de um minuto.