O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro abriu nesta sexta-feira (8) um inquérito para apurar possíveis responsáveis por atirar em H eloísa dos Santos Silva, de 3 anos , na Região Metropolitana do RJ.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também vai investigar os três agentes envolvidos na ocorrência. Os mesmos já foram suspensos e a arma que efetuou os disparos foi apreendida.
O procurador Eduardo Benones pediu que a PRF dê os nomes dos policiais rodoviários que perseguiram o carro de William Silva, pai da menina.
Benones também pediu para o afastamento dos agentes durar, no mínimo, 30 dia. O procedimento administrativo da PRF será acompanhado pelo MPF-RJ.
Também deve ser investigado se a PRF está prestando alguma assistência à vítima e aos seus familiares.
No interior do carro, além de Heloísa, estavam seus pais, sua tia e sua irmã. Segundo o depoimento do policial, o veículo foi perseguido pela PRF pois os agentes acreditaram que o carro era produto de roubo. Os pais da menina negam terem sido acompanhados.
O veículo consta como roubado no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. O roubo aconteceu em Petrópolis em 20 de agosto do ano passado.
Na perícia da 48ª DP, foram vistos 3 perfurações provocadas por tiros de armas de fogo. A arma, um fuzil, foi apreendida e os policiais envolvidos na ocorrência foram afastados.
A família que mora em Petrópolis retornava de Itaguaí, na Região Metropolitana, onde foi passar o feriado de Sete de Setembro.
Parentes afirmam que os tiros partiram da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, de Duque de Caxias, para onde a menina foi encaminhada.