Os candidatos ao governo do Rio de Janeiro partiram para ataques entre si em seus programas eleitorais no rádio e na TV. Segundo o Datafolha , os líderes apresentam empate técnico nas pesquisas.
Cláudio Castro (PL) e Marcelo Freixo (PSB), que no início da campanha se dedicaram a produzir conteúdos em que se apresentam ao eleitorado, viraram a chave e agora desmontam a imagem um do outro.
Rodrigo Neves (PDT) está em terceiro lugar da disputa e não se tornou alvo das críticas. Mas embarcou na onda e também distribui ataques contra os dois líderes.
Até o momento, o pedetista explorou seus dois mandatos como prefeito de Niterói, comparando seu desempenho com a gestão do governo do Rio, atualmente nas mãos de Castro, que assumiu após o afastamento de Wilson Witzel por se tornar réu em um caso de corrupção e lavagem de dinheiro .
Castro e Freixo lideram com 31% e 27% respectivamente, um empate técnico dentro da margem de erro, de três pontos percentuais. Neves vem em seguida com 8%. Brancos e nulos somam 14% das respostas e outros 8% não souberam ou não quiseram responder.
Porém, de acordo com o último Datafolha, Freixo tem maior rejeição entre os candidatos com 25%; Castro surge em seguida com 19%; e Neves, com 9%. A tática dos ataques seria a conquista de eleitores indecisos (8%).
O atual governador Castro passaou a focar em narrativas para atrelar a imagem de que Freixo seria um político contraditório e que suas mudanças de posicionamento sobre alguns temas tornam o canditato um político artificial que se comporta de forma eleitoreira.
A peça publicitária enfatiza que o candidato do PSB (Freixo) era a favor da legalização das drogas e durante a campanha mudou de opinião passando a se posicionar contrário a medida.
No contra-ataque, Freixo encena uma entrevista com o jornalista e ex-candidato Marcos Uchôa (PSB) sobre escândalos do governo Castro, citando a prisão do ex-secretário de Polícia Civil da gestão, Allan Turnowski.
Rodrigo Neves apostou em apresentar Freixo como “inexperiente” e Castro como mal gestor vinculando a gestão de Castro a imagens de traficantes e fotografias tiradas após a realização de operações em favelas que terminaram em acusações de chacinas.
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