Operação do MP investiga corrupção na Vigilância Sanitária do Rio
Ação do Gaeco nesta quarta-feira visa a cumprir sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados a cinco pessoas por suspeita de corrupção em 2017 e 2018
Uma operação para cumprir sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados a cinco pessoas é realizada hoje pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) . A investigação apura atos de corrupção praticados na extinta Subsecretaria de Vigilância Sanitária da Cidade do Rio (atual Ivisa-Rio), no final de 2017 e início de 2018, gestão do ex-prefeito Marcelo Crivella.
Dentre os endereços, estão a Câmara de Vereadores do Rio e o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio). A operação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP, da Polícia Civil (Delegacia Fazendária) e da Polícia Militar.
Entre os alvos da operação, de acordo com a TV Globo, estão o vereador Marcelo Arar (PTB) e o coordenador geral do Ivisa, Eduardo Cezimbra Laviola. Segundo ai nvestigação, existiria um acordo entre um empresário e membros da extinta subsecretaria de Vigilância Sanitária (atualmente Ivisa). Os investigadores apuram se Arar teria intermediado o esquema para que normas sanitárias não fossem cumpridas. Há mandados de busca e apreensão para as residências de Arar e Laviola e para outros quatro envolvidos no inquérito.
Em 2018, Laviola foi preso por suspeita de participação em esquema de corrupção de cobrança de propina de barraqueiros da praia. Também segundo a TV Globo, Arar e Laviola são investigados, mas não foram denunciados.
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