Preso por morte de irmã Dorothy, 'Taradão' pede liberdade no STF

Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como 'Taradão', foi condenado a 30 anos de cadeia e quer habeas corpus do Supremo

Foto: AE
A missionária Dorothy Stang

Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como “Taradão”, ingressou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o relaxamento da sua prisão.

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Em 30 de abril de 2010, “Taradão” foi condenado a 30 anos de prisão, mas ele foi beneficiado com uma liminar concedida pela desembargadora Maria de Nazaré Gouvêa e aguardava o julgamento de seu recurso no Tribunal de Justiça em liberdade. Mas, em setembro deste ano, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Pará rejeitou recurso impetrado por Regivaldo Galvão e decretou a prisão preventiva do fazendeiro. O mandado foi expedido em seguida.

Em outubro, ele ingressou com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), contra a decisão do TJ-PA. O desembargador Adilson Macabu negou o pedido de relaxamento de prisão de Galvão. Agora, ele tenta reverter a decisão do STJ alegando falta de fundamentação de sua prisão preventiva.

A alegação da defesa de Taradão, desde o processo no TJ, é que ele não representa perigo para a ordem público. Seus advogados também afirmam que ele compareceu a todos os julgamentos.

Em 06 de setembro, 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiçado Pará confirmou pedido de prisão preventiva decretado em abril do ano passado. Taradão se entregou à polícia no final do dia.

Foto: Futura Press
Justiça decreta prisão de Regivaldo Galvão, o 'Taradão', por envolvimento na morte da missionária (foto de abril de 2010)

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