Auditor da CGU é flagrado agredindo mulher e criança com socos

O caso, ocorrido no dia 7 de dezembro, foi registrado por câmeras de segurança do estacionamento de um prédio, em Águas Claras, no Distrito Federal

O caso aconteceu no dia 7 de dezembro
Foto: Reprodução/Rede X
O caso aconteceu no dia 7 de dezembro

Um auditor da Controladoria-Geral da União (CGU), identificado como  David Cosac Júnior, foi flagrado agredindo  a ex-namorada e o filho dela, de 4 anos, no estacionamento de um prédio residencial em Águas Claras, no Distrito Federal.

O caso aconteceu no dia 7 de dezembro. Contudo, os registro das câmeras de segurança foram divulgada na última quarta-feira (24). Nas imagens é possível ver David e as duas vítimas aguardando o elevador e, em seguida, as agressões com tapas e socos acontecem.


Moradores que presenciaram as agressões acionaram a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após o episódio. Contudo, o homem não foi preso . O Portal iG entrou em contato com a PCDF, no entanto, não tivemos retorno até o momento. 

Quem é David Cosac Júnior

David Cosac Júnior, de 49 anos, é um auditor federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), atuando no órgão desde 2007 .

David Cosac Júnior
Foto: Reprodução/Linkedin
David Cosac Júnior


Ele iniciou a carreira na CGU como  analista e foi promovido, em 2016, ao cargo atual, com salário mensal de aproximadamente R$ 25 mil . Segundo informações do LinkedIn, David  possui formação em Ciência da Computação.

O que diz a CGU

Mediante nota, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, afirmou que recebeu com "indignação" as informações e imagens da agressão. " Os fatos são gravíssimos e inaceitáveis", salinetou. 

No comunicado, o ministro ressalta que CGU já adotou providências imediatas . Além disso, Carvalho determinou o encaminhamento do caso à  Corregedoria-Geral da União (CRG) e à Comissão de Ética da CGU para apuração dos fatos

Ademais, houve a revogação imediata da designação do supeito como substituto eventual da chefia imediata e  proibição de ingresso do servidor nos prédios da Controladoria-Geral da União, enquanto acontece o processo de apuração.

"A CGU vai acompanhar o caso e adotar todas as providências cabíveis dentro das próprias atribuições, com rigor, responsabilidade e respeito ao devido processo legal", finaliza o ministro.