Ataque a tiros em carro deixa jovem morta e outras duas feridas

Sobreviventes deram versões diferentes do ocorrido na madrugada de domingo (07)

Ana Júlia Jacinto, de 22 anos, não resistiu aos ferimentos
Foto: Reprodução
Ana Júlia Jacinto, de 22 anos, não resistiu aos ferimentos

Uma jovem de 22 anos morreu após o carro em que ela estava ser alvo de disparos, na madrugada deste domingo (07) em Aparecida, São Paulo. Outras duas amigas que estavam no veículo também foram atingidas e estão internadas. O caso foi confirmado pelo Portal iG junto à Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP) .

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Ana Júlia Jacinto Resende e as amigas estavam retornando de uma festa em Guaratinguetá, em uma Land Rover, quando foram atingidas pelos disparos.

 Investigação

Polícia Civil de São Paulo investiga o caso como homicídio e tentativa de homicídio
Foto: PCSP/Divulgação
Polícia Civil de São Paulo investiga o caso como homicídio e tentativa de homicídio


A SSP informou ao Portal iG que os disparos atingiram as três mulheres. Elas foram socorridas ao Pronto Socorro de Aparecida , onde Ana Júlia acabou não resistindo aos ferimentos. Segundo o portal TH+, um homem de 34 anos conduzia o carro em que as jovens estavam.

O grupo foi a uma pastelaria na cidade e, quando voltou, já dentro do carro, ouviu vários tiros. Ana Júlia, que estava no banco traseiro direito, foi atingida e começou a sangrar. Segundo os depoimentos, as jovens tentaram conter o sangramento enquanto o motorista seguiu até o Santuário Nacional para pedir socorro.

Versões diferentes

Imagens de câmeras do local obtidas pelo TH+ mostram que, ao chegar ao pronto socorro, um homem não identificado saiu do veículo e ficou no pátio da Basílica, algo que não foi mencionado nas primeiras versões dadas pelas sobreviventes.

Na delegacia, as duas sobreviventes deram versões diferentes em vários pontos, sobretudo sobre o homem que aparece nas imagens descendo do carro no Santuário. Uma delas afirmou que um amigo estava no banco dianteiro, enquanto a outra negou repetidamente que houvesse qualquer pessoa além do grupo no veículo. Mesmo confrontadas, ambas mantiveram os relatos contraditórios.


A Polícia Civil apurou ainda que o motorista não chamou a PM após o ataque. O pedido de socorro partiu do próprio hospital. O paradeiro do homem ainda não identificado está sendo investigado.

A perícia encontrou um fragmento de projétil dentro da Land Rover, e o caso registrado como homicídio tentado e consumado na Delegacia Seccional de Guaratinguetá.