
Após a Polícia Federal prender preventivamente o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), na manhã deste sábado (22), em Brasília (DF), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, familiares e defensores do político partiram em sua defesa. O deputado E duardo Bolsonaro (PL) publicou um vídeo nas redes sociais no qual afirmou que as ações em prol da soltura de Bolsonaro devem começar pela pauta da anistia.
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Familiares e defensores de Jair Bolsonaro partiram em defesa do político. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) publicou um vídeo nas redes sociais no qual afirmou que as ações em prol da soltura de Bolsonaro devem começar pela pauta da anistia
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"É chegado o momento de colocar a energia máxima e não permitir mais que o Brasil seja o quintal de ditadores" , declarou o deputado.
Na publicação, Eduardo afirmou que a prisão de Bolsonaro foi uma manobra para desanimar seus apoiadores. "O nosso adversário quer que estejamos desesperados. Ele intencionalmente espera que a reação a isso seja um desânimo e aquele sentimento de 'já acabou'. Não acabou" , disse Eduardo Bolsonaro.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), usou as redes sociais para demonstrar sua indignação perante a prisão de Bolsonaro, classificando a medida como irresponsável.
"Jair Bolsonaro tem enfrentado todos os ataques e todas as injustiças com a firmeza e a coragem de poucos. Tirar um homem de 70 anos da sua casa, desconsiderando seu grave estado de saúde e ignorando todos os apelos provenientes das mais diversas fontes, todos os laudos médicos e evidências, além de irresponsável, atenta contra o princípio da dignidade humana. Bolsonaro é inocente e o tempo mostrará. Seguimos firmes ao seu lado e lutaremos para que essa injustiça seja reparada o quanto antes" , declarou o governador.
O governador de Mina Gerais, Romeu Zema (Novo), também se manifestou sobre o assunto, definindo a prisão como "revanchismo político".
"A prisão de Jair Bolsonaro é mais um capítulo de uma perseguição desumana. Um ex-presidente de 70 anos, já isolado e vigiado 24h por dia, não representa risco algum à sociedade. Isso não é justiça. É revanchismo político. E o Brasil não precisa disso. Deixo aqui todo meu apoio à família. Que Deus vos fortaleça" , afirmou o governador.
Por meio das redes sociais, o senador Rogério Marinho (PL) afirmou que a prisão de Bolsonaro ultrapassa os limites constitucionais e ameaça pilares essenciais do Estado de Direito. Na nota, o senador ainda afirmou que a prisão do ex-presidente "tem caráter nitidamente punitivo, antecipando pena sem demonstração concreta de ato típico, ilícito ou doloso".
Em outra publicação, Marinho afirmou que a prisão de Bolsonaro - que estava em prisão domiciliar desde agosto deste ano - viola a lógica jurídica.
"Prender preventivamente quem já cumpre domiciliar e está debilitado é um abuso que viola a lógica jurídica. Fazer isso num sábado, com o Congresso desmobilizado, revela um viés político claro e tentativa de evitar escrutínio. Justiça não é ferramenta de conveniência — é princípio, e está sendo distorcido. O que não entenderam é que não se elimina um sentimento: quanto maior a arbitrariedade, mais forte se torna nossa determinação de lutar por justiça diante de tantas injustiças e perseguições.Bolsonaro livre!!" , declarou o senador.