COP30: segunda semana tem foco em segurança e desafios climáticos

A conferência entra na fase decisiva enfrentando dificuldades para financiar ações

O cientista Ismael Nobre, do Instituto Amazônia 4.0
Foto: Foto:Michelle Valente
O cientista Ismael Nobre, do Instituto Amazônia 4.0

O reforço significativo de segurança e novas restrições de acesso à ala diplomática da conferência foram adotadas após o anúncio de mais um protesto organizado por lideranças indígenas.

A conferência entra na fase decisiva enfrentando dificuldades para financiar ações climáticas e definir metas de redução de emissões, enquanto o Brasil busca aproximar os diferentes blocos de países participantes.

Com a chegada de mais de 160 ministros de Estado à capital paraense, as delegações terão até sexta-feira para transformar impasses técnicos em acordos políticos.

Um dos pontos mais delicados das negociações é o financiamento climático, com debates centrados em quem deve arcar com os custos da adaptação ao clima e da transição para energias limpas, tema que divide países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Enquanto isso, ativistas de diversos países pressionam por ações mais efetivas e defendem o financiamento global para a proteção dos oceanos, destacando a importância de medidas concretas em meio às negociações.

A expectativa é que, nos próximos dias, acordos políticos e decisões financeiras definam os rumos da COP 30 e das estratégias globais de combate às mudanças climáticas.