
O presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil), Claudio Lottenberg, celebrou nesta segunda-feira (13) o fim da guerra na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns.
Lottenberg disse que hoje é um dia de "muita felicidade".
"Finalmente, os reféns estão de volta. E, pelo que tudo indica, essa organização terrorista que é o Hamas vai desaparecer. Será desarmada'', comemorou.
Confira: Reféns são libertos pelo Hamas após cessar-fogo em Gaza
O presidente da Conib ainda falou sobre a possível criação de um Estado palestino.
''Nós vamos assistir, se Deus quiser, o surgimento de um Estado palestino. Mas um Estado palestino que tenha firmeza nas suas convicções de valores e na sua política de boa vizinhança com o Estado de Israel" , observou Lottenberg.
O presidente da Confederação Israelita do Brasil diz que o Oriente Médio merece uma nova realidade, longe do terrorismo, em que seja possível ter progresso.
"Nós, judeus brasileiros, estamos muito felizes e nos associamos ao mundo, ao mundo que quer na democracia, no bom entendimento e nos bons costumes, encontrar uma resposta para que seja muito melhor" , finaliza.
Libertação de reféns

Após o acordo de cessar-fogo aprovado na última sexta (10), que deu início à primeira fase do fim da guerra , os primeiros sete reféns sequestrados em 07 de outubro de 2023 foram libertos nesta segunda pelo Hamas no norte da Faixa de Gaza , às 02h da manhã no horário local (08h em Brasília).
Os outros 14 homens israelenses em poder do grupo terrorista foram liberados horas depois. A volta deles para Israel ocorreu em paralelo à liberação de 1.968 prisioneiros palestinos, que foram recebidos na Faixa em Gaza.
A ideia é que o cessar-fogo evolua par uma paz definitiva. Participam das negociações líderes mundiais como o presidente dos EUA, Donald Trump , e o da França, Emmanuel Macron, além de chefes de países árabes.
Comando de Gaza
Apesar da primeira etapa do cessar-fogo ter sido cumprida, ainda há divergências no acordo, como a não confirmação de que o Hamas vá entregar suas armas, conforme proposto por Trump.
Outro ponto que não está claro é como será a transição de governo na Faixa de Gaza, proposto pela Casa Branca.