O secretário-adjunto de Segurança de Osasco , Adilson Custódio Moreira, foi morto a tiros dentro da prefeitura na segunda-feira (6). O autor do crime, Henrique Marival de Sousa, é guarda civil municipal e colega de corporação da vítima. Ele possuía porte de arma, estava desarmado no momento do ataque, segundo informações da CNN Brasil.
Segundo informações da polícia, a motivação do crime estaria relacionada à insatisfação de Sousa com mudanças em sua escala de trabalho, que o fariam retornar às ruas após ter atuado como segurança da ex-primeira-dama do município. O crime ocorreu durante uma reunião que discutia as alterações nas funções dos guardas.
Adilson foi atingido por pelo menos oito disparos. Apesar de sua condição como secretário-adjunto de segurança, a pistola Taurus calibre .40 de sua posse foi encontrada em sua residência, sobre um sofá na sala.
A polícia informou que apenas Moreira e Sousa estavam na sala no momento do crime. Após os disparos, Sousa se trancou no local, o que desencadeou uma operação policial e negociações que duraram mais de duas horas antes de sua rendição.
Henrique Marival de Sousa foi preso no local e teve sua prisão convertida em preventiva. Ele alegou descontentamento com a possibilidade de perder sua posição como segurança de confiança e voltar a desempenhar funções operacionais.
“Ele não gostou disso e teria se descontrolado”, afirmou Erivan Gomes, comandante da Guarda Civil de Osasco, à imprensa. As investigações seguem para apurar as circunstâncias do crime, incluindo possíveis desavenças anteriores entre o autor e a vítima.
Quem era Adilson Custódio Moreira
Adilson Custódio Moreira era servidor público há 25 anos e iniciou sua carreira como guarda civil metropolitano. Ele ocupava o cargo de secretário-adjunto de segurança desde 2021 e era responsável por coordenar ações de segurança no município.
O corpo de Moreira foi velado na Prefeitura de Osasco e sepultado no cemitério Bela Vista. Enquanto isso, a Polícia Civil continua investigando o caso.