As chuvas registradas no estado de São Paulo desde o início de dezembro já provocaram 14 mortes , deslocaram quase mil pessoas e causaram prejuízos em diversas cidades. Os estragos atingiram regiões como a Grande São Paulo, o litoral sul paulista, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, ao todo, 76 municípios relataram ocorrências relacionadas às fortes chuvas, como alagamentos, deslizamentos de terra e danos em infraestrutura. Na capital paulista, foram registradas duas mortes.
Em Várzea Paulista, uma mãe e suas duas filhas morreram soterradas após um deslizamento de terra no dia 21 de dezembro. Renata Leite de Oliveira, de 31 anos, e suas filhas, Ana Vitória, de 8 anos, e Ana Gabrielly, de 3, estavam em casa quando o deslizamento ocorreu.
Esses casos se somam a outros 98 óbitos registrados no estado durante a Operação Verão 23, que abrange o período de 2023 e 2024.
Em Capivari, o nível do rio que leva o mesmo nome chegou ao máximo de 5,17 metros, recuando para 3,63 metros nos últimos dias. Mesmo com a redução do volume de água, cerca de 300 pessoas continuam afetadas pelas cheias, com 150 delas abrigadas em dois locais temporários na cidade.
A Defesa Civil estadual distribuiu 1.400 itens de ajuda humanitária, como cestas básicas e produtos de higiene, beneficiando sete municípios.
Chuvas e deslizamentos
São José dos Campos registrou chuva de granizo e deslizamentos, afetando o funcionamento de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que foi invadida pela água.
Campos do Jordão teve dois deslizamentos, e quatro casas foram interditadas em Jundiaí devido a riscos estruturais. Em Cajamar, veículos e residências sofreram danos.
A Defesa Civil emitiu alertas para possíveis inundações em cidades do litoral sul, como Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, além de riscos de alagamentos em áreas urbanas. Embora as chuvas tenham diminuído nos últimos dias, o acesso a Monte Mor ainda permanece comprometido por áreas alagadas.