Neste domingo (22), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pediu a prisão do motorista que dirigia a carreta envolvida no acidente na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), que deixou 41 mortos na manhã desse sábado (21) . O condutor fugiu do local após a colisão — que foi seguida de uma explosão —, e já tinha a carteira de motorista suspensa há dois anos, de acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais.
O nome e o rosto do motorista não foram divulgados.
O homem perdeu a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) após passar por uma blitz da lei seca em Mantena, no Vale do Rio Doce, em 2022, quando se recusou a fazer o teste do bafômetro . Desde então, não tinha autorização para dirigir.
As forças de segurança informaram que fazem buscas pelo motorista no Espírito Santo e pedem que ele se apresente em uma delegacia.
A colisão envolveu um ônibus da empresa Emtram, um carro, e uma carreta que transportava um bloco de granito.
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Minas Gerais. No entanto, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ocorrido se deu após o grande bloco de granito se soltar da carreta e atingir o ônibus, que pegou fogo e explodiu em seguida.
O carro, que vinha atrás da carreta, não conseguiu parar e acabou batendo na traseira dela.
Inicialmente, os bombeiros tinham divulgado que o ônibus perdeu o controle após um dos pneus do coletivo estourar, mas, após análise da PRF, contatou-se que o acidente foi causado pela queda do bloco carregado pelo caminhão.