No trecho da BR-116 onde ocorreu o acidente que deixou mais de 30 mortos na madrugada deste sábado (21), em Minas Gerais , havia um radar que limitava a velocidade dos veículos a 60 km/h, mas ele foi retirado por estar com a documentação vencida. A apuração é do Jerry Santos, da Inter TV.
De acordo com o repórter, além deste radar, outros também foram retirados dessa parte da rodovia pelo mesmo motivo.
O acidente se deu entre um ônibus, uma carreta e um carro, e deixou 38 mortos em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais . A batida ocorreu por volta das 3h30 na altura do km 286 da BR-116, próximo ao distrito de Lajinha.
Pelo menos outros três acidentes com vítimas fatais ocorreram em locais perto de onde tinham radares, mas foram retirados. Novos radares serão instalados nos mesmos pontos em 2025, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com uma nova empresa responsável.
O acidente
O Corpo de Bombeiros informou que o pneu no ônibus, que vinha de São Paulo e ia para Vitória da Conquista (BA), estourou durante o trajeto e fez o motorista perder o controle da direção . Com isso, ele acabou batendo em uma carreta, que transportava uma pedra de granito.
Um carro, que transitava atrás, também colidiu com o ônibus, mas os três integrantes do veículo saíram com vida. A polícia informou, no entanto, que ainda apura as circunstâncias do acidente.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente pode ter sido provocado pela queda da pedra de granito.
O ônibus levava aproximadamente 45 passageiros e pegou fogo com a batida.