grande destaque do verão será o excesso de umidade, resultado de chuvas mais regulares
Prefeitura de Ubatuba/ Divulgação
grande destaque do verão será o excesso de umidade, resultado de chuvas mais regulares

Vai começar o verão ! A estação mais quente dá início às 6h21 deste sábado, 21 de dezembro, e se estenderá até 6h02 do dia 20 de março de 2025. A estação, marcada tradicionalmente pelo calor intenso, será menos influenciada pelo fenômeno El Niño , que impactou significativamente o clima na última temporada.

Apesar disso, as temperaturas continuarão acima da média, seguindo a tendência global de aquecimento. Para especialistas, o grande destaque da estação será o excesso de umidade, resultado de chuvas mais regulares. 

Regiões enfrentam condições distintas  


No Sul, enquanto o oeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná deve enfrentar ondas de calor, o leste dessas regiões terá temperaturas mais moderadas. As chuvas na região serão desiguais em janeiro, mas podem se intensificar em fevereiro, superando a média esperada.  

Já no Sudeste, a previsão é de alternância entre semanas de chuva intensa e períodos mais secos com calor típico da estação. O litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste de Minas Gerais terá temperaturas mais amenas em comparação ao verão anterior. Corredores de umidade e eventos de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) devem ocorrer com frequência.  


No Centro-Oeste, as chuvas serão acima da média em estados como Goiás e Mato Grosso, enquanto ondas de calor serão raras, mas possíveis em pontos específicos, como no sul de Mato Grosso do Sul.  

Nordeste e Norte 

O Nordeste seguirá enfrentando chuvas irregulares em áreas como Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia no início da estação, mantendo as temperaturas altas. No leste da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, o calor intenso predominará. Contudo, pancadas acima da média devem ocorrer em boa parte da região devido à presença de corredores de umidade.  

No Norte, a expectativa é de um verão abafado, com chuvas volumosas, mesmo que abaixo da média em algumas áreas. Essas condições ajudarão na recuperação gradual dos rios da Amazônia, afastando o risco de recordes de vazão baixa. 


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