Atirador de elite e rapel são usados para resgatar bebê do próprio pai; veja desfecho

Criança de sete meses foi sequestrada e mantida refém pelo próprio pai no 10º andar de um prédio em São Paulo

Montagem com fotos da sniper, com o pai da criança na mira, e dos agentes realizando o resgate
Foto: Reprodução/TV Globo
Montagem com fotos da sniper, com o pai da criança na mira, e dos agentes realizando o resgate

Um bebê de 7 meses que foi sequestrado e mantido refém pelo próprio pai foi resgatado no Centro de São Paulo no último domingo (8).

Os agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar, que fizeram o resgate , posicionaram unidades de intervenção tática (UIT), um sniper e policiais para uma possível entrada emergencial, uma vez que o pai da criança, identificado como Gabriel Balbino, estava armado com uma faca.

Gabriel já era fichado por furto e roubo, além de outros crimes graves. Ele se trancou no apartamento, se recusou a abrir a porta para os policiais e permaneceu agressivo durante a negociação.

Negociação

O capitão Pedro, do GATE, destacou a dificuldade de negociar com pessoas em surto. "Esses são um pouco mais difíceis de conseguir negociar", afirmou.

Ao longo da negociação, dois policiais estavam no apartamento acima, tentando observar a posição de Gabriel, enquanto outros seis aguardavam a ordem para invadir o local. Do outro lado da rua, havia um sniper que mantinha Gabriel na mira, pronto para agir se necessário.

"A neutralização do alvo é a última opção", explicou o sniper, que monitorava todos os movimentos do pai da criança.

Gabriel só aceitou dialogar com os policiais após a presença de seu advogado, após duas horas e meia de negociação. Quando ele abriu a porta para se render, a equipe realizou um resgate estratégico para garantir a segurança do bebê: entrou pela janela de rapel.

A criança foi imediatamente entregue à equipe médica. Gabriel foi contido e encaminhado ao Distrito Policial pelos policiais, onde foi registrado um boletim de ocorrência por violência doméstica e lesão corporal.

Na quarta-feira (11), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou a ação policial em suas redes sociais. “Precisão, correção e habilidade que garantiram a segurança do bebê no desfecho do caso”.