Tatuzão provocou cratera em obra do metrô, diz Prefeitura de SP

O episódio, registrado ao lado da estrutura de um teatro abandonado, resultou no desabamento parcial do solo

A operação é realizada por uma equipe de 45 pessoas
Foto: Reprodução
A operação é realizada por uma equipe de 45 pessoas


A Prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira (12) que a passagem do tatuzão "Maria Leopoldina", utilizado nas obras da Linha 6-Laranja do Metrô , causou a abertura de uma cratera no canteiro de obras da futura estação Bela Vista.

O episódio, registrado ao lado da estrutura de um teatro abandonado, resultou no desabamento parcial do solo e na queda da edificação no poço escavado. Não houve registro de feridos.

O "Maria Leopoldina" é uma tuneladora de 2 mil toneladas e 109 metros de comprimento, capaz de escavar túneis com diâmetro de 10,61 metros e avançar até 12 metros por dia.

A operação é realizada por uma equipe de 45 pessoas e envolve o uso de ferramentas cortantes e pressão em solos umedecidos pelo lençol freático.

A concessionária Linha Uni, responsável pela obra, isolou a área e afirmou que medidas de segurança foram adotadas para garantir a proteção da população.

“A equipe técnica está no local. A Linha Uni reforça que mantém comunicação contínua com a comunidade e está atuando para minimizar qualquer impacto a moradores e comerciantes da região”, declarou a empresa em nota.


Outro episódio ocorreu em 2022

O caso na estação Bela Vista ocorre após outro episódio em 2022, quando uma cratera se abriu na Marginal Tietê devido à passagem do mesmo tatuzão. Na ocasião, o asfalto cedeu entre as estações Santa Marina e Freguesia do Ó.

Investigações apontaram falhas estruturais em um túnel de esgoto e sobrecarga no sistema, associadas ao rompimento de uma supertubulação da Sabesp.