Avaliação de Lula atinge menor índice de aprovação e maior de rejeição, aponta pesquisa

Aprovação do presidente é vista como positiva por 35,5%, enquanto 30,8% classificam gestão como ruim ou péssima

Em 2024, a situação econômica no Brasil é avaliada de forma regular, com a maioria dos brasileiros relatando dificuldades para manter as despesas básicas
Foto: Agência Brasil
Em 2024, a situação econômica no Brasil é avaliada de forma regular, com a maioria dos brasileiros relatando dificuldades para manter as despesas básicas

A avaliação do governo do presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou um índice de aprovação de 35,5%, considerando as avaliações " ótimo " e " bom ", de acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA e divulgada nesta terça-feira (12).

Apesar de esse ser o menor percentual de aprovação desde o início do mandato de Lula , em janeiro de 2023, a maioria ainda o avalia como acima do regular.

Por outro lado, a rejeição à administração do petista alcançou seu ponto mais alto, com 30,8% dos entrevistados classificando o governo como "ruim" ou "péssimo". A avaliação considerada "regular" foi atribuída por 32,1% dos brasileiros, enquanto 1,6% dos entrevistados não souberam ou não responderam à pesquisa.

Avaliação de Lula:

  • Ótimo: 12,2%
  • Bom: 23,3%
  • Regular: 32,1%
  • Ruim: 9,4%
  • Péssimo: 21,4%
  • Não sabe/não respondeu: 1,6%

Economia

Em 2024, a situação econômica no Brasil é avaliada de forma regular, com a maioria dos brasileiros relatando dificuldades para manter as despesas básicas. No entanto, as expectativas para o ano de 2025 são mais otimistas do que negativas, apontando um cenário de esperança em relação à recuperação econômica.

Percepção sobre a economia:

  • Muito Boa - 1,6%
  • Boa - 18,1%
  • Regular - 44,2%
  • Ruim - 21%
  • Muito Ruim - 13,9%
  • NS/NR - 1,2%

Cerca de 25% das famílias brasileiras recebem o Bolsa Família, e entre esses, 69% têm ao menos um membro com atividade remunerada informal, enquanto 32% contam com um emprego formal. Quando questionados sobre uma escolha entre o programa social e um emprego estável, 65% preferem garantir uma vaga formal no mercado de trabalho, enquanto 10% optam exclusivamente pelo Bolsa Família. Outros 24% indicam que, se possível, gostariam de ter ambos, emprego e o benefício.

“A pesquisa mostra que o governo do presidente Lula enfrenta uma oscilação
negativa de sua popularidade, sugerindo a necessidade de ajustes na condução de políticas governamentais, especialmente após os resultados das eleições municipais. É essencial priorizar ações econômicas voltadas ao controle da inflação e à redução das taxas de juros", diz Marcelo Souza, diretor do Instituto MDA.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 6 e 9 de novembro em todo o Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.