Bolsonaro Inelegível: aliados pressionam Câmara por anistia: "Vida ou morte"

Presidente do PL acredita que Bolsonaro é "única opção" da direita para vencer eleições para presidente em 2026

Jair Bolsonaro está inelegível desde 2023, e presidente do PL quer reverter quadro
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Jair Bolsonaro está inelegível desde 2023, e presidente do PL quer reverter quadro


Valdemar da Costa Neto , presidente do PL, disse que vai começar a pressionar Arthur Lira (PP), presidente da Câmara, pela votação da PEC da Anistia. O principal objetivo é conceder perdão a Jair Bolsonaro e reverter o status de inelegível.

"É vida ou morte para nós. Só temos Bolsonaro como opção para 2026", disse Valdemar ao UOL. Ele espera apenas o término das eleições municipais para conversar com Lira, e acredita que vitórias de centro-direita serão positiva para as argumentações.

Além de argumentar pela falta de candidatos e usar vitórias municipais como argumento, ele também quer colocar na bandeja a oferta de indicação para o novo presidente da Câmara. 

Valdemar tem pressa e quer garantir a anistia até o final de 2024, pois em fevereiro de 2025, haverá eleições para o novo presidente da Câmara, o que pode dificultar negociações.

Sem opções para direita

Para Valdemar, Bolsonaro seria a única opção que poderia vencer , em dois anos, as eleições presidenciais. O UOL ventilou a ideia de Tarcísio de Freitas (Republicanos) assumir esse papel, mas Valdemar disse:

"Tarcísio é um grande cara. Está indo bem, mas ainda não." Ao mesmo tempo, em declarações anteriores, Valdemar cogitou Tarcísio para o papel

Bolsonaro inelegível

Bolsonaro está inelegível desde junho de 2023 e não pode concorrer à disputa presidencial de 2026. Ele, de fato, só voltaria a ser elegível oito anos após o decreto.

O ex-presidente recebeu o status pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral); as acusações são de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Além disso, a Polícia Federal investiga Bolsonaro e a família em uma série de inquéritos sobre diversos supostos crimes, incluindo o “Caso das Joias” e suposto envolvimento em tentativas de golpe de Estado .