Justiça decide que Fuminho, braço direito de Marcola do PCC, continue detido em Brasília

Justiça Federal recorreu de decisão que enviava o detento para o regime semiaberto em São Paulo

Fuminho foi preso em 2020, depois de 21 anos foragido
Foto: Reprodução
Fuminho foi preso em 2020, depois de 21 anos foragido

A Justiça Federal  determinou nesta terça-feira (15) que Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho , continue preso na Penitenciária Federal de Brasília. Ele é considerado o braço-direito de Marcola , líder do Primeiro Comando Capital (PCC), facção criminosa que domina penitenciárias pelo país.

No dia 9 de outubro, o juiz-corregedor substituto da Penitenciária Federal de Brasília, Frederico Botelho de Barros Viana, havia determinado que Fuminho fosse encaminhado para São Paulo, onde seu regime se tornaria semiaberto.

Entretanto, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo recorreu ao Tribunal de Justiça do estado, afirmando que o detento é de alta periculosidade.

Nesta segunda-feira (14), o juiz Hélio Narvaez, do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedeu uma medida cautelar para manter Fuminho em Brasília por pelo menos três meses. Após esse período, nova decisão deve ser tomada sobre o caso, segundo informações do Correio Braziliense.

A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo alega, no pedido, que o “representado compõe a cúpula da facção criminosa que atua, em diversos estados da federação, e em outros países, na prática de crimes dolosos, bem como planeja resgate de presos, fatos que ocasionam subversão da ordem e segurança interna, e colocam em risco a segurança pública”.

A defesa de Fuminho pediu a progressão de regime para o semiaberto em 2022, mas desde então está sendo adiada pela Justiça. Ele foi detido em 2020, em Moçambique, na África, em uma operação internacional da Polícia Federal com autoridades estrangeiras. Ele passou 21 anos foragido.

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