A seca histórica que atinge o Brasil está causando problemas em diversas partes do país.  Setembro - último mês do inverno - começou com uma onda de calor forte que, além de elevar as temperaturas,  reduziu bastante a umidade.
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A seca histórica que atinge o Brasil está causando problemas em diversas partes do país. Setembro - último mês do inverno - começou com uma onda de calor forte que, além de elevar as temperaturas, reduziu bastante a umidade.


A oitava onda de calor de 2024 chegou ao Brasil  neste domingo, 29. De acordo com o Climatempo, a onda dura até 8 de outubro. Durante o período, podemos esperar temperaturas de até 42°C .

As regiões mais afetadas pelas ondas de calor serão Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. Em São Paulo (principalmente interior) e Tocantins, as máximas devem ser de 39°C. Cuiabá e Corumbá são as cidades com revisão de mais calor; até 42°C.

Já as regiões que terão aumento potencial maior são Centro-Oeste e Nordeste, que podem esperar temperaturas até 5°C acima da média para o período. A cidade de Cuiabá deve ser a mais afetada nesse ponto, também.

Ao mesmo tempo, uma frente fria chega ao Sul e Sudeste. Espera-se que haja uma leve diminuição no Sul e no sul de São Paulo, mas o resto do país ainda terá calor acima da média.

Na cidade de São Paulo, a temperatura mínima média é de 16,5°C e a máxima média é de 26,5°C. Em Porto Alegre, a mínima é 15,7°C e a máxima média histórica de 25,2°C, de acordo com a MetSul Meteorologia. A região Sul espera madrugadas geladas, abaixo de 10°C, e tardes mais quentes que o normal.

Qualidade do ar e chuva

Já a chuva e umidade no ar é confusa. Boa parte do Brasil tem locais com apenas 20% de umidade no ar, o que piora qualidade do ar e aumenta risco de queimadas. O Sul, por outro lado, volta a enfrentar problemas com chuva.

Porto alegre pode esperar, em outubro, precipitação média histórica de 153,2 mm.  São Paulo também terá aumento e pode esperar precipitação média mensal de 127,2 mm, conforme o Mirante de Santana.

Rio Grande do Sul teve, em setembro, uma média histórica grande, chegando a 200mm de chuva em cidades como São Lourenço do Sul e Camaquã. Em  outubro, lugares como Pelotas podem esperar 80 mm. Isso piora o cenário de chuvas e enchentes que a região enfrenta.

A onda de calor piora as chuvas no sul, porque o ar quente faz um bloqueio atmosférico e impede que frentes frias avancem. Assim, o RS fica com mais instabilidades e tem maior chance de precipitação.

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