O ex-presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , negou ter enviado uma carta a Pablo Marçal (PRTB) , candidato à Prefeitura de São Paulo , em solidariedade pela cadeirada que ele levou de José Luiz Datena (PSDB) durante um debate eleitoral. Marçal havia mencionado o suposto envio da carta em um discurso recente, mas a equipe de Trump desmentiu a afirmação.
O porta-voz e conselheiro sênior da campanha de Trump, Jason Miller, respondeu a questão ao site 'Metrópoles', dizendo: "O presidente Trump não enviou nenhuma carta do tipo".
A alegação de Marçal surgiu na segunda-feira (23), antes de um debate no podcast 'Flow', onde ele declarou: “Recebi uma carta do Trump lamentando muito o ocorrido. O Trump é um cara que sofreu também um atentado agora. Cada um na sua escala: o presidente dos Estados Unidos é bala de fuzil, o Bolsonaro é faca, e a Prefeitura de São Paulo, que é mais baixo um pouquinho, é cadeirada”.
Marçal ainda afirmou que já havia respondido à suposta carta de Trump, agradecendo pela preocupação e afirmando que juntos, cada um em seus respectivos países, mudariam o mundo. Ele também mencionou, durante a entrevista coletiva, que estaria tentando organizar um encontro com o ex-presidente americano: “Tô viabilizando isso. Vou ver se consigo encaixar na agenda para encontrar com o Donald Trump”.
A comparação que Marçal fez entre a cadeirada que sofreu, o atentado a tiros contra Trump e a facada recebida por Jair Bolsonaro gerou irritação entre apoiadores do ex-presidente brasileiro, que consideraram a analogia exagerada e uma tentativa de Marçal de ganhar visibilidade.