Uma brasileira de 16 anos morreu no Líbano nesta quinta, 26. Ela se chamava Myrna Raef Nasser e estava com o pai, que também faleceu quando o local foi atingido por um bombardeio. As informações da morte são de Ali Bu Khaled, tio dela, à Globonews . Procurado pelo iG , o Itamaraty disse que as mortes não foram confirmadas.
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A menina morava no Líbano com a mãe, o pai e dois irmãos. Eles vivem ao norte do país, zona que está sendo bombardeada. Eles chegaram a sair da casa da família, mas voltaram para pegar roupas e foram atingidos.
À Globonews , Ali contou: "Faz tempo que a guerra está lá, mas naquela cidade não tinha perigo. Começou um dia antes, aquele menino que morreu era nosso vizinho no Líbano. Ligaram para gente, converso muito com os pais dele. Chamei meu irmão, o pai da Myrna, mas ele não respondeu. Depois ligou outro irmão meu, falando que atacaram a casa do irmão".
“Ele estava na cidade, na casa do sogro dele, e foi embora porque a casa dele é muito afastada. Foi ela e o pai buscar roupa e coisas da escola que eles tinham comprado porque iriam começar as aulas. Foi quando aconteceu o ataque, morreram na hora, ficaram nos escombros até o outro dia e não conseguiram tirar porque os aviões atacavam.”
A família é de Santa Catarina. Myrna se mudou para o Líbano com a família quando era bebê.
"[O pai disse que] ela era muito inteligente na escola e esse ano ia trazer ela para conhecer, ela tem direito de vir para cá. Disse que, depois que terminasse e a escola, viria conhecer [Balneário Camboriú]. A gente fala, dói na gente, quando a gente vê na TV, no Brasil, que fala que atacou base militar… Não tem nada disso, é tudo civil, posto de gasolina. Tudo o que aconteceu na minha cidade, cidades vizinhas, estão matando mulheres, crianças", lamentou Ali.
Segunda morte brasileira
Nessa quarta (25), um brasileiro de 15 anos morreu por conta de um ataque aéreo ocorrido nas proximidades do Vale do Becaa.
As informações sobre a morte do adolescente , que foi identificado como Ali Kamal Abdallah, foram confirmadas pelo Itamaraty nesta quarta-feira (25). O pai do jovem, que não era brasileiro, também morreu.
O adolescente vivia com o pai, Haj Kamal Abdallah, que era paraguaio, em Foz do Iguaçu, no Paraná, antes de irem para o Líbano.
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