SP pode ficar até 6°C mais quente até 2050 e ter ondas de calor com mais de 150 dias, diz pesquisa
Reprodução/Marcelo Camargo - Ag.Brasil
SP pode ficar até 6°C mais quente até 2050 e ter ondas de calor com mais de 150 dias, diz pesquisa

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta quarta-feira (25) alertas de "perigo" para uma onda de calor e "perigo potencial" para baixa umidade que afetam a maior parte do Brasil. Além disso, foi emitido um alerta vermelho para acumulado de chuva e tempestades no Rio Grande do Sul e litoral de Santa Catarina. A primavera, que começou no último domingo (22), traz a expectativa de altas temperaturas, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.

Segundo o Inmet, a onda de calor abrange 11 estados, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, com temperaturas que devem permanecer 5ºC acima da média por até cinco dias. Um aviso de baixa umidade, afetando 19 estados e o Distrito Federal, indica que a umidade relativa do ar poderá ficar entre 30% e 20%.

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Esse calor extremo pode trazer sérios impactos à saúde, incluindo desidratação e problemas respiratórios, além de afetar negativamente a agricultura, com risco de perdas em culturas sensíveis.

O Rio Grande do Sul enfrentará chuvas intensas em dois níveis de alerta: amarelo, que indica "perigo potencial", e laranja, que representa "perigo". O alerta vermelho, que sinaliza "grande perigo", foi emitido para várias regiões do estado, que podem ter acumulados de até 300 milímetros de chuva até quarta-feira (25). Este volume corresponde ao que normalmente chove em dois meses, e as áreas mais afetadas incluem a Campanha, Sul, Litoral Sul e Costa Doce.

Além das chuvas, ventos podem atingir até 80 km/h, e os temporais podem vir acompanhados de granizo e descargas elétricas. A defesa civil já alertou sobre o risco de inundação nas regiões afetadas.

Primavera

A primavera de 2024 deverá ser marcada por temperaturas acima da média histórica, conforme o Inmet. A estação promete episódios de calor extremo, influenciados pelo fenômeno La Niña, afetando tanto a saúde pública quanto a agricultura.

As regiões Centro-Oeste e Sudeste enfrentarão períodos de calor intenso, e a irregularidade das chuvas poderá agravar a situação. No Norte, o calor e a baixa umidade aumentarão o risco de queimadas, especialmente no sul da Amazônia.

No Nordeste, as temperaturas devem ultrapassar a média histórica, com meses secos se aproximando, especialmente nos estados do Piauí e Maranhão. Por outro lado, o sudoeste do Amazonas e o Acre podem experimentar chuvas dentro ou acima da média.

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