A Polícia Federal realizou uma operação entre os dias 17 e 19 de outubro que resultou na prisão de 19 candidatos que disputam as eleições municipais deste ano. Os detidos possuíam mandados de prisão em aberto, e foram localizados em diferentes estados, envolvendo partidos variados.
Entre os crimes pelos quais os candidatos eram procurados, estão tráfico de drogas , corrupção ativa , porte ilegal de armas , imigração ilegal de menores , estupro de vulnerável e até mesmo a falta de pagamento de pensão alimentícia . A diversidade das acusações chama atenção pela gravidade de algumas infrações, especialmente em um cenário de candidatos a cargos públicos.
Apesar das prisões, a legislação eleitoral brasileira não impede que indivíduos com mandados de prisão em aberto participem das eleições. A restrição só ocorre em casos de condenações definitivas ou quando há uma sentença por um colegiado de juízes. Um exemplo comum é a questão da pensão alimentícia, que não impediria o candidato de seguir na disputa, mesmo se condenado.
A informação de que 61 candidatos estavam com mandados de prisão pendentes foi divulgada pelo site G1, mas, conforme a legislação atual, eles ainda podem disputar os cargos desde que não tenham condenação em segunda instância. Além disso, esses candidatos podem ser presos se localizados pelas autoridades, o que de fato ocorreu com 19 deles nesta operação da PF.