Eleições podem definir nova bandeira para Belo Horizonte; entenda

Eleitores de Belo Horizonte vão escolher prefeito e nova bandeira em 6 de outubro; saiba como ela é

Eleitores vão decidir se mudarão a bandeira de Belo Horizonte
Foto: Reprodução
Eleitores vão decidir se mudarão a bandeira de Belo Horizonte


No dia 6 de outubro, os eleitores de Belo Horizonte escolherão o novo prefeito e também a nova bandeira da cidade. A polêmica sobre o tema surgiu em 2022, quando Gabriel Figueiredo, designer gráfico, afirmou que o atual estandarte do município se refere apenas à aplicação do brasão “complexo” sobre um fundo branco e que isso não significa a construção de uma boa bandeira.

Ele ainda apresentou como argumento cinco princípios básicos para fazer uma boa bandeira, fazendo referência ao livro “Good flag, Bad Flag”, do escritor Ted Kaye.

“A bandeira de Beagá falha em quase todos: 1. simplicidade, 2. simbolismo claro, 3. poucas cores, 4. evitar frases e emblemas, 5. ser distintiva”, relatou na época.

Figueiredo criou uma nova bandeira, colocando detalhes como “céu”, “sol” e “serra” em destaque para formar o “Belo Horizonte”.

Com a repercussão, vereadores levaram o debate para a Câmara Municipal e aprovaram em julho de 2023 um projeto de lei para instituir a nova bandeira da cidade, mas tendo que passar por referendo, que ocorrerá em outubro deste ano.


Referendo

No Brasil, o referendo é um mecanismo de consulta popular previsto na Constituição Federal de 1988, utilizado para ratificar ou rejeitar uma lei ou decisão já tomada pelo Poder Legislativo ou Executivo.

Diferente do plebiscito, que ocorre antes da criação de uma norma para consultar a população sobre determinado tema, o referendo acontece após a aprovação da lei ou decisão, permitindo que os eleitores manifestem seu apoio ou oposição.

Durante o processo, os eleitores são chamados às urnas para votar "sim" ou "não" sobre a questão em pauta. O resultado do referendo é vinculante, ou seja, a decisão tomada pela maioria dos eleitores deve ser acatada e implementada pelas autoridades competentes.

Um exemplo de referendo realizado no Brasil foi o de 2005, que consultou a população sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munições.

A maioria dos eleitores votou contra a proibição, e o comércio de armas continuou permitido, respeitando-se as normas de controle existentes.

1 /34 No dia 11/6/1748, a Dinamarca adotou a cruz nórdica em sua bandeira, tomando uma iniciativa que seria repetida por outros países da Escandinávia em suas bandeiras. Reprodução: Flipar
2 /34 A cruz nórdica tem a parte horizontal estendida de um lado ao outro da bandeira. E a haste vertical fica na altura da tralha (onde se prende o mastro) diferentemente da cruz grega que se posicionada na parte central. Reprodução: Flipar
3 /34 Os países nórdicos sao os que ficam no Atlântico Norte europeu: Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, e as regiões autónomas das Ilhas Faroé, arquipélago da Åland e Groenlândia. Reprodução: Flipar
4 /34 Assim, eles foram um a um colocando a cruz nórdica na bandeira. Aqui está a da Finlândia. Fundo branco e cruz azul. Reprodução: Flipar
5 /34 Aqui a da Suécia com.fundo azul e cruz amarela. Reprodução: Flipar
6 /34 A bandeira dac Noruega tem o fundo vermelho e a cruz azul marinho com envoltório branco Reprodução: Flipar
7 /34 A bandeira das ilhas Faroe é branca com uma cruz vermelha rodeada por azul. Reprodução: Flipar
8 /34 A bandeira do Arquipélago de Aland tem fundo azul e cruz vermelha com envoltório amarelo. Reprodução: Flipar
9 /34 Você já tinha reparado a cruz nórdica nessas bandeiras? Veja agora curiosidades sobre outras bandeiras pelo mundo! Reprodução: Flipar
10 /34 A invasão da Ucrânia pela Rússia fez com que a bandeira do país ganhasse protagonismo no noticiário. O azul representa o céu e o amarelo remete ao trigo cultivado nas estepes. Reprodução: Flipar
11 /34 A Rússia, por ser mais influente na política internacional, tem uma bandeira mais conhecida. As cores são as tradicionalmente usadas por povos eslavos: branco, azul e vermelho. Reprodução: Flipar
12 /34 As cores mais comuns nas bandeiras dos países são justamente azul, vermelho e branco. Pelo menos uma dessas cores costuma fazer parte da bandeira. E as três, juntas, compõem a bandeira de vários países, entre eles a França. Reprodução: Flipar
13 /34 A Jamaica rejeitou essas cores em 1962 quando tornou-se independente do Reino Unido. E adotou uma bandeira preta, verde e amarela. Reprodução: Flipar
14 /34 Quase todas as bandeiras são retangulares. Mas há exceções. Existem duas bandeiras quadradas. Uma delas é a do Vaticano. Dividida ao meio nas cores amarela e branca, ela tem uma representação do brasão do Vaticano. Reprodução: Flipar
15 /34 A outra bandeira quadrada é a da Suíça, de fundo vermelho com uma cruz branca. Reprodução: Flipar
16 /34 A cruz suíça inspirou o símbolo da organização Cruz Vermelha, que manteve o formato e alterou a cor da cruz. Reprodução: Flipar
17 /34 A bandeira do Nepal tem a forma de 2 triângulos. Um deles tem o sol estampado e o outro tem a lua. Dizem que, enquanto o sol e a lua existirem na bandeira, o país também existirá. Reprodução: Flipar
18 /34 Os triângulos representam os dois picos do Monte Everest, o mais alto do mundo (8,848m), na fronteira do Nepal com o Tibete. Reprodução: Flipar
19 /34 A cor roxa só existe numa bandeira: a de Dominica. A cor está no peito e na cabeça do papagaio imperial. Reprodução: Flipar
20 /34 O papagaio imperial é uma ave endêmica da Dominica, que tornou-se ave nacional, um símbolo do país. Reprodução: Flipar
21 /34 A bandeira de Filipinas tem duas versões, dependendo do clima político no país. Se está em paz, a bandeira tem a faixa azul na parte de cima. Reprodução: Flipar
22 /34 Mas se as Filipinas entram em guerra, as faixas se invertem e o azul vai para baixo. O vermelho passa a ficar no topo. O triângulo lateral com sol e estrelas não muda. Reprodução: Flipar
23 /34 A bandeira do Paraguai tem dupla face. Na frente, há o brasão do país. E está escrito Republica del Paraguay. Reprodução: Flipar
24 /34 E do outro lado, está estampado o selo do tesouro. E os dizeres Paz y Justicia. Reprodução: Flipar
25 /34 No outro extremo está a jovem bandeira das Ilhas Seichelles, adotada em 1996. Em vez de listras, puxou triângulos a partir de um mesmo ponto. As cores representam céu e mar (azul), sol (amarelo), povo (vermelho), justiça (branco) e natureza (verde). Reprodução: Flipar
26 /34 A bandeira do Canadá exalta a natureza do país, representada por uma estilização da folha de bordo, muito comum no território canadense. Reprodução: Flipar
27 /34 A bandeira do Reino Unido, da Grã Bretanha e Irlanda do Norte é uma combinação de símbolos dos países envolvidos: a cruz de São Jorge, da Inglaterra, a cruz de Santo André da Escócia e a cruz de São Patrício, na Irlanda. Reprodução: Flipar
28 /34 A bandeira do Belize é a única que retrata pessoas. Mostra dois homens segurando o brasão nacional. Reprodução: Flipar
29 /34 A bandeira de Portugal é a única que inclui um objeto científico. Por trás do escudo, está uma esfera armilar. Reprodução: Flipar
30 /34 A esfera armilar foi um instrumento de astronomia usado pelos antigos navegadores portugueses. Reprodução: Flipar
31 /34 A bandeira do Butão tem um dragão, já que a origem do nome do país, em tibetano, é Terra do Dragão. Ele segura joias para demonstrar a riqueza do país. O dragão é branco para simbolizar a pureza. A cor laranja remete à religiosidade dos mosteiros budistas. E o amarelo reforça a autoridade da dinastia. Reprodução: Flipar
32 /34 Na bandeira do Brasil, a posição das estrelas é retratada como elas estavam na proclamação da República: céu do Rio de Janeiro às 8h30 de 15/11/1899 Reprodução: Flipar
33 /34 A bandeira das Ilhas Maurício é a única a ter quatro faixas horizontais que representam a luta pela liberdade (vermelho), Oceano Índico (azul), luz da independência (amarelo) e agricultura (verde). Reprodução: Flipar
34 /34 A bandeira de Moçambique remete a três aspectos na bandeira: educação, indústria e defesa. Por isso, ela inclui um livro, uma enxada e um fuzil. Reprodução: Flipar


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