O trabalho da fotógrafa Ludmila Gusman ficou conhecido mundialmente no ano passado, quando uma de suas fotos tiradas durante um parto empelicado concorreu ao lente de Ouro 2023, o "Oscar da Fotografia".
No entanto, o registro que angariou prêmios e reconhecimentos internacionais não foi o único trabalho diferenciado de Ludmila: em menos de dois anos, a fotógrafa mineira, de Muriaé, já registrou quatro partos raros em que o bebês nasceram empelicados.
Segundo o Clinmedi, a média de nascimentos de bebês empelicados é de 1 a cada 80 mil. Nesse tipo de parto, a criança nasce ainda no saco amniótico intacto - ou seja, quando a bolsa não se rompe.
"É sempre uma emoção inexplicável participar de um momento tão mágico como o nascimento. O parto empelicado é sem dúvida um misto de sentimentos", disse a fotógrafa ao G1. "Me sinto muito privilegiada em estar nesse momento. É empolgante e extraordinário", completou.
Devido à dinâmica do procedimento, o parto empelicado é provável de acontecer em cesarianas, uma vez que a bolsa pode se romper quando o bebê é "expulso" da vagina da mãe.
Veja algumas fotos tiradas por Ludmila Gusman