O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre ficou mais de 30 dias alagado pela enchente que atingiu a capital do Rio Grande do Sul no mês de maio. A água inundou toda a parte interna do local, incluindo áreas de embarque, desembarque, lojas e esteiras de bagagem. Na parte externa, as pistas ficaram totalmente tomadas pela cheia.
Com a baixa da água, a Fraport, empresa responsável pela gestão do aeroporto, iniciou a limpeza do local.
Veja o antes e depois:
Após a limpeza, serão realizadas avaliações da pista de pouso e decolagens, visando identificar os estragos provocados pelo acúmulo de água.
Estima-se que os testes terão a duração de 45 dias e que, até julho, será elaborado um plano referente às intervenções possivelmente necessárias na pista. A Fraport Brasil está realizando inspeções em todos os equipamentos afetados, no entanto, ainda não é possível calcular todo o prejuízo.
“Com a diminuição da água acumulada no sítio aeroportuário, foi iniciado hoje o processo de limpeza da pista de pousos e decolagens. A limpeza consiste em uma ampla varredura em toda a extensão das pistas, taxiways e pátios de aeronaves para a retirada de entulhos e detritos. Em paralelo, foram iniciados os testes e sondagens para avaliação da resistência do solo, desde a compactação até a pavimentação, para que tecnicamente seja possível afirmar os impactos causados pelo acúmulo de água durante as últimas semanas”, declarou a Fraport, concessionária que administra o terminal.
O aeroporto só deve voltar a funcionar no fim do ano, segundo o CEO da Fraport, Andreea Pal.
“Estamos atuando junto ao Governo Federal para acelerarmos a retomada do aeroporto. Estamos fazendo a nossa parte com diversas atividades já iniciadas. Se os impactos forem menores do que os previstos inicialmente, vamos torcer para que o aeroporto esteja disponível para o final do ano”, disse Pal.
Rio Grande do Sul
Os temporais que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde o dia 29 de abril causaram 173 mortes, segundo o boletim da Defesa Civil divulgado às 9h de domingo (9).
O número de feridos é de 806. Já a quantidade de desaparecidos é de 38.
A Defesa Civil do estado contabiliza cerca de 423 mil pessoas desalojadas, além de 18 mil pessoas em abrigos. Ao todo, 478 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 2.398.255 mil pessoas.
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