RS confirma 2ª morte por leptospirose relacionada às enchentes

Nova vítima era um homem de 33 anos que morava no município de Venâncio Aires

Embora casos de leptospirose ocorram em todas as regiões, o maior número de casos registrados está nas regiões sul e sudeste em ambientes urbanos. A letalidade média é de 9%.
Foto: Reprodução: Flipar
Embora casos de leptospirose ocorram em todas as regiões, o maior número de casos registrados está nas regiões sul e sudeste em ambientes urbanos. A letalidade média é de 9%.

O governo do  Rio Grande do Sul confirmou, na noite desta terça-feira (21), a segunda morte por leptospirose relacionada às chuvas que atingiram o estado nas últimas semanas. 

A nova vítima era um homem de apenas 33 anos que vivia no município de Venâncio Aires , a cerca de 185 quilômetros de Porto Alegre. O município, inclusive, já havia contabilizado outros dois casos da doença neste mês - ambos não resultaram em óbito. 

A primeira morte por leptospirose foi confirmada na noite da última segunda-feira (20) . A vítima era um idoso de 67 anos, natural de Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas pelas enchentes.

A doença é uma das que mais preocupa as autoridades de saúde, pois há grande risco de casos em razão do contato com a água das cheias. A leptospirose é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados.

Sintomas

Veja os principais sintomas da doença:

- Na fase inicial, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38 ºC;
- Dor na região lombar ou na panturrilha;
- Dor de cabeça;
- Conjuntivite

Os sinais de alerta para gravidade da doença são tosse, hemorragias ou insuficiência renal.

Tratamento

O  Ministério da Saúde informou que os casos suspeitos de leptospirose devem iniciar o tratamento contra a doença imediatamente, sem a necessidade de confirmação laboratorial. 

A recomendação da pasta é que pacientes que apresentem febre e dores, sobretudo na região lombar e na panturrilha, que tiveram contato com água ou lama da inundação por um período de até 30 dias antes do início dos sintomas, recebam tratamento com quimioprofilaxia.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia?  Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp