Vigilante morto em hospital de Recife estava em seu último plantão

Assassinado por um paciente, Nivaldo Bezerra da Silva, de 66 anos, estava em processo de aposentadoria

Vigilante Nivaldo Bezerra da Silva trabalhava no HR de Recife
Foto: Reprodução/redes sociais
Vigilante Nivaldo Bezerra da Silva trabalhava no HR de Recife

O vigilante Nivaldo Bezerra da Silva , assassinado por um paciente no Hospital da Restauração (HR), em Recife , estava em seu último plantão. De acordo com o gerente do hospital, Petrus Andrade Lima, o homem de 66 anos estava em processo de aposentadoria. 

"A família já foi comunicada, já está aqui, já está presente, recebendo apoio do hospital [...]. Ele não estaria aposentado, está em processo de aposentadoria e hoje era o último plantão dele", disse o gestor, em conversa com a imprensa, nesta sexta-feira (26). 

O crime ocorreu na entrada da ala vermelha do hospital, por volta das 4h30. O paciente estava internado desde terça (23) na ala laranja, no setor de ortopedia do HR. Segundo informações da unidade, ele foi internado por fortes dores na coluna.

"Durante a troca de posto entre vigilantes, um paciente que estava internado agrediu um vigilante e tomou sua arma, desferindo um tiro no vigilante. Durante a tentativa de fuga, o paciente também foi ferido. Tanto o vigilante quanto o paciente foram atendidos aqui no HR, mas infelizmente os dois foram a óbito", contou o diretor do hospital.

Ao G1, pessoas que estavam no HR no momento do crime relataram que ouviram muitos tiros e que correram com medo. Apesar disso, o diretor da unidade negou que outra pessoa tenha se ferido no ocorrido.

Investigação

A Polícia Civil levou os seguranças sobreviventes para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, por volta das 7h. Os agentes apreenderam as armas dos trabalhadores, incluindo a que estava com o paciente.

A Polícia Civil disse que investiga o caso e que "mais informações serão repassadas em momento oportuno". Já o gestor hospitalar disse que não vai divulgar, "por enquanto", o nome do atirador.

"As investigações estão a cargo da Polícia Civil. A PM foi chamada durante o evento. E, a partir de agora, o que a gente pode dizer é que, apesar da consternação de toda a equipe, o hospital funciona normalmente. Não houve nenhum evento relacionado a esse caso", acrescentou Petrus.

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