Na manhã deste domingo (24), algumas figuras do mundo político se pronunciaram acerca da prisão dos supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrida em março de 2018.
Nas redes sociais, Marcelo Freixo relembrou a morte de Renato Freixo, seu irmão, e comemorou a prisão dos supostos mandantes do "caso Marielle".
"Hoje é 24 de março, dia em que meu irmão Renato, que foi retirado de nós pela milícia, faria aniversário de 52 anos. No caso dele, ficamos 14 anos sem saber quem matou e quem mandou matar. Quando o caso foi resolvido, os crimes já estavam prescritos e os assassinatos estão livres até hoje. Hoje, que estaríamos em festa com Renato por seu aniversário, eu amanheço com os mandantes da morte da Marielle presos", escreveu.
"Foram 5 delegados que comandaram as investigações do inquérito do assassinato da Marielle e do Anderson, e sempre que se aproximavam dos autores eram afastados. Por isso demoramos seis anos para descobrir quem matou e quem mandou matar. Agora a Polícia Federal prendeu os autores do crime, mas também quem, de dentro da polícia, atuou por tanto tempo para proteger esse grupo criminoso. Essa é uma oportunidade para o Rio de Janeiro virar essa página em que crime, polícia e política não se separam", completou Freixo.
Antes de sua eleição como vereadora em 2016, Marielle atuou como assessora do deputado Marcelo Freixo. Em 2018, Freixo presidiu a CPI das Milícias, cujo relatório final recomendou o indiciamento de mais de 200 indivíduos, incluindo políticos, policiais, agentes penitenciários, bombeiros e civis. Freixo mencionou, no entanto, que na época Marielle era muito jovem e seu papel estava mais voltado para os bastidores.
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