Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão - supostos autores intelectuais - e o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco em 14 de março de 2018, chegaram a Brasília na tarde deste domingo (24). Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) na operação Murder inc.
O avião decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, por volta das 14h30, e pousou no hangar da Polícia Federal no Aeroporto de Brasília às 15h53. Eles devem ser conduzidos, provisoriamente, ao presídio Federal da Papuda.
Em seguida, por questões estratégicas de segurança, serão separados. Cada um deverá ficar em uma prisão federal dos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Distrito Federal.
Operação Murder Inc
Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) , pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).
Os presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota – na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.
Quem são os irmãos Brazão e Rivaldo Barbora
Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;
e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações.